A CATÁSTROFE DA ENGORDA…DO PT?
A gestão do ex-prefeito Álvaro Dias tomou como um de seus desafios a efetivação da instalação de um Aterro Hidráulico (conhecido popularmente como engorda) na Praia de Ponta Negra possibilitando uma verdadeira transformação para todos que ali frequentam.
Essa decisão vinha sendo amadurecida há mais de quatro anos, pois se trata de uma obra de engenharia que mexe com o meio ambiente, mas que já fora experimentada com sucesso em outras praias brasileiras tendo como o maior exemplo de sucesso a engorda da Praia de Camburiú, em Vitória-ES.
Aqui em Natal o processo vinha acontecendo com naturalidade até que houve ruído entre técnicos da Prefeitura de Natal com seus colegas do Idema, que é o órgão estadual que trata do meio ambiente. Bastou esse ruído e se criou uma celeuma entre ambientalistas, mas que se tornou uma questão política, inclusive com o próprio prefeito da época, Álvaro Dias comandando precipitadamente uma invasão ao Idema. Daí em diante, o que se podia dizer que ambas as partes estavam em defesa do meio ambiente, passou a ser um embate político partidário travestido de uma luta ambientalista.
Agora, com o término da obra e com o surgimento de problemas eventuais previstos para o empreendimento de tal envergadura, principalmente com as acomodações ambientais, militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), com ou sem mandatos, responsável ou irresponsavelmente atuando pelas redes sociais criaram a chamada “Catástrofe da Engorda”, como se o Aterro Hidráulico da Praia de Ponta Negra – considerado uma grande conquista de contribuição ao desenvolvimento turístico de Natal – estivesse condenado em toda a sua essência trazendo consequências para a população natalense.
É a turma do quanto pior, melhor.
PLEITO
O ano de 2025 mal começou e as principais forças políticas do estado dão sinais de impaciência no que diz respeito às definições para o pleito de 2026 quando serão escolhidos deputados estaduais e federais, senadores (duas vagas) e governador.
ROGÉRIO
O senador Rogério Marinho (PL) começou a formar o bloco que fará oposição aos candidatos da governadora Fátima Bezerra e tem entre seus aliados o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias, o senador Styvenson Valentim e mais os deputados federais Robinson Faria, Carla Dickson, Benes Leocádio, General Girão e o Sargento Gonçalves.
GOVERNO
A liderança da governadora Fátima Bezerra vai ser testada mesmo nas próximas eleições. Ela vai se afastar em abril de 2026 para disputar uma das vagas do Senado e o seu vice Walter Alves assume o governo, e poderá não disputar sua reeleição.
ALIANÇA
Fátima tem a seu favor a senadora Zenaide Maia (PSD) que vai para reeleição, o deputado Fernando Mineiro (PT) e a deputada Natália Bonavides (PT), podendo contar também com o deputado federal João Maia (PP). A líder petista também quer o deputado Ezequiel Ferreira de Souza disputando uma das vagas na Câmara dos Deputados.
ODON JUNIOR
Uma outra aposta da governadora Fátima Bezerra para o seu partido chegar mais forte no Congresso Nacional é nome do ex-prefeito Odon Junior, que vai reforçar a nominata de deputado federal do PT, vindo com força da região do Seridó.
INVESTIMENTO
O Banco do Nordeste do Brasil – BNB apresentou na última quinta-feira, 13, o Plano de Aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNF, no valor de R$ 47,290 bilhões para 2025. O estado da Bahia é que ficará com maior volume e receberá R$ 9,98 bilhões, que corresponde a 21,1% do total a ser investido na região Nordeste.
INVESTIMENTO RN
Do FNF, o RN receberá este ano R$ 3,33 bilhões que serão distribuídos entre os setores de agricultura (R$ 150,9 milhões), pecuária (R$ 612,7 milhões), indústria (R$ 264,7 milhões), agroindústria (R$ 176,7 milhões), turismo (R$ 135,7 milhões), comércio e serviços (R$ 654,6 milhões), infraestrutura (R$ 1,3 bilhão) e pessoa física (R$ 28,1 milhões).
SUCESSORES
O ex-presidente Jair Bolsonaro tem elevado a voz para antecipar a inviabilidade de sua candidatura à presidência da República, em 2026, quando fala que um de seus filhos poderá ser seu substituto no pleito, como se o Brasil fosse uma “República de Bananas”.
INTELIGÊNCIA
A sorte dos brasileiros é que a pouca inteligência dos “herdeiros da República”, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, talvez seja empecilho para voos mais altos.