A INDÚSTRIA SALINEIRA, FONTE DE RIQUEZA PARA O RN
O Rio Grande do Norte é responsável por mais de 90% da produção de sal marinho para o Brasil, oferecendo à indústria de transformação um produto de alta qualidade.
O processo de incrementar a produção do sal marinho se verificou na década de 1970, com a mecanização das salinas que proporcionou desemprego tanto na parte da colheita quanto no transporte marítimo por ocasião do funcionamento do Porto-Ilha. Mas o processo era necessário e naquela fase foram buscadas alternativas para a recolocação de trabalhadores classificados como salineiro, estivador, marítimo, conferente e mais outras qualificações envolvidas no transporte do sal, embora grande parte optasse pela aposentadoria.
Na nova fase vivida pela indústria salineira, a produção de sal marítimo teve um incremento considerável com a produção chegando mais rápido às indústrias brasileiras de transformação, alcançando também o mercado exterior com preços competitivos.
Mesmo assim, a indústria salineira potiguar sofria pressão do mercado exterior e sentiu a ameaça quando surgiu a possibilidade de haver importação do sal produzido no Chile que por sua vez dispunha de transporte marítimo mais eficiente e, portanto, com menor custo possibilitando abastecer o mesmo mercado assistido pelo sal marinho do RN. Ameaça que foi superada.
Uma nova ameaça surgiu para a nossa indústria salineira que foi a possibilidade de exploração do sal gema do Espírito Santo, evitada em por decreto do então presidente Lula, em 2009. E não se falou mais no assunto.
Hoje, o parque salineiro do RN, fortalecido pelos municípios de Macau, Mossoró, Areia Branca e Grossos manda para o mercado nacional e ao exterior cerca de 5,5 milhões de toneladas de sal ao ano, com forte contribuição para a economia do RN.
DELAÇÃO
Bastou a divulgação da pesquisa da Quaest em que o governo Lula tem desaprovação de 49% e aprovação de 47%, que a Policia Federal liberou mais um trecho da delação de Mauro Cid, agora incluindo a ex-primeira dama Michele e Eduardo Bolsonaro como radicais e incentivadores do golpe que estaria sendo preparado pelo ex-presidente Bolsonaro.
FIERN
O Observatório da Indústria Mais RN, núcleo de planejamento estratégico da FIERN, através do Atlas da Indústria Potiguar, reconheceu o crescimento de 20% no número de estabelecimentos industriais no Rio Grande do Norte. A constatação desse crescimento no número de estabelecimentos industriais foi verificada entre os anos 2022 e 2023.
CONSTRUÇÃO
A indústria da construção civil está em alta no RN. O crescimento de 20% no período de 2022 a 2023 no RN em números absolutos representa o surgimento de 1.900 novas empresas. Desse número, mais de 1.500 são novos estabelecimentos da construção civil.
EXPLÍCITO
Na semana passada, ao conceder entrevista para este Diario do RN, o prefeito Jaime Calado (PSD), de São Gonçalo do Amarante que é o quarto reduto eleitoral do estado, mandou um recado direto para o bloco político liderado pela governadora Fátima Bezerra (PT), a quem já pertenceu.
RECADO
Jaime, que é casado com a senadora Zenaide Maia (PSD) e até o primeiro trimestre do ano passado era Secretário de Desenvolvimento Econômico na gestão de Fátima Bezerra, ao analisar o quadro político estadual disse que não tem preconceito com a direita nem com a esquerda.
RECADO 2
Ou seja, no próximo pleito, Jaime e Zenaide podem transitar perfeitamente nos blocos da esquerda – liderado por Fátima, ou pela direita, sob a liderança de Rogério Marinho. O PT de Fátima, por sua vez, não perdoa Jaime por ter derrotado o prefeito Eraldo Paiva, do seu partido.
Mas como em política “mágoas não são guardadas”, Jaime pode muito bem voltar a conviver com Fátima.
IBAMA
Passados mais de seis meses do encaminhamento de parecer favorável de técnicos locais para viabilizar o cultivo de alga tipo kappaphycus alvarezii, o IBAMA nacional ainda não se manifestou sobre o assunto. E a governadora Fátima Bezerra também não “moveu uma palha” para o RN conquistar esse direito já concedido aos estados do Espírito Santos, Rio de Janeiro e São Paulo.
ALGA
Ao cultivar a alga kappaphycus, segundo estudos do professor potiguar Maulori Cabral, da UFRJ, o estado do RN poderá se transformar no maior produtor de potássio, em nível nacional.