A SUCESSÃO MUNICIPAL EM PARNAMIRIM
O prefeito Rosano Taveira conta em seu bloco político com um grande número de pretendentes a querer o seu apoio para disputar o pleito do próximo ano. Apesar de se falar em 12 pretendentes a disputar a Prefeitura de Parnamirim do lado situacionista, se conta na ponta dos dedos de uma só mão o número de pré-candidatos desejosos de querer o apoio de Taveira, que realmente aparecem nas pesquisas de opinião pública. Ou seja, nessas pesquisas sempre aparecem os nomes de Homero Grac, Kátia Pires, Salatiel de Souza, Vavá (vereador) e Wolney França, pela ordem alfabética.
Na oposição, a professora Nilda tem se mantido irredutível em sua candidatura para o próximo pleito, sob a alegação de que contou com uma votação expressiva ao disputar com Taveira o pleito de 2020. Outros nomes chegam a ser lembrados, a exemplo do tabelião Airene Paiva, que nega sua candidatura a Prefeito, mas se mostra disposto a coordenar a oposição para a disputa de 2024, de olho no pleito de 2026.
Se nas pesquisas de opinião pública a professora Nilda desponta como a única oposicionista a receber a preferência do eleitorado parnamirinense em percentuais sempre acima de dois dígitos, do lado situacionista o pretendente Salatiel de Souza (União Brasil) já ultrapassa a candidata oposicionista professora Nilda, e é seguido também pelas situacionistas Kátia Pires (União Brasil), Wolney França (PSDB), vereador Vavá e Homero Grac.
Enquanto na oposição o nome da professora Nilda está definido como oficial, esteja ela em qualquer que seja a sigla partidária, na situação há um compromisso formal com todos os pretendentes de permanecer no bloco após a escolha do candidato, enquanto que o prefeito Taveira pediu a todos os postulantes que viabilizem suas candidaturas perante o eleitorado, pois o resultado de um conjunto de informações obtidas nas pesquisas eleitorais que estão sendo feitas e armazenadas irão nortear a escolha final.
DESENROLA
Enquanto o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, vai publicizando o formato do novo DESENROLA que começa a vigorar no princípio do mês de outubro, Cuba instituiu por sua conta um DESENROLA automático da dívida que tem com o Brasil. Exatos 532 milhões de dólares (cerca de R$ 1,5 bilhões) foi o valor do empréstimo feito pelo BNDES, na gestão Lula 2, para a Ilha de Fidel Castro, mas Cuba diz que não tem como pagar. Até o momento, sem consequências.
DESENROLA 2
Enquanto Cuba vai passando um brilhante calote no governo brasileiro, os brasileiros se esforçam para saldar seus compromissos e limpar seus nomes através do programa DESENROLA. E se alguma empresa nacional justificar que não pode pagar alguma de suas dívidas com o governo brasileiro, o que vai ocorrer?
GASOLINA
Os órgãos de defesa do consumidor devem ficar permanentemente de olhos arregalados para os postos de combustíveis, especialmente na venda da gasolina. Antes do aumento em torno de 16,3% concedido pela Petrobras e aplicado no custo da gasolina, os postos vendiam o combustível a uma média de R$ 5,59, em Natal. Com o aumento, o preço do litro da gasolina chegou a R$ 6,59. Passados cerca de 30 dias da última majoração do preço daquele combustível, o litro da gasolina está sendo vendido até por R$ 5,78, sem que houvesse qualquer modificação no preço oficial.
INCOERÊNCIA
O deputado federal pelo Partido Liberal, Sargento Gonçalves estava ontem, segunda-feira, 18, pela manhã lá na Assembleia Legislativa, reunido com os prefeitos e a bancada federal. O assunto a ser discutido era o aumento no percentual do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O interessante, é que na semana que passou em matéria votada na Câmara dos Deputados, o deputado Sargento Gonçalves foi o único da bancada do RN a votar contra esse aumento. Incoerência ou falta de entendimento?
EXPLICAÇÃO
Durante a reunião com a bancada federal, o prefeito Luciano Santos, presidente da Femurn esclareceu que os recursos feitos aos municípios foram reajustados, mas a questão, explicou, “é que o aumento não acompanha as despesas que prefeitos e prefeitas abraçam em seus municípios”. E destacou insumos que tiveram 100% a 200%, o que verdadeiramente, o problema não pode ser que o governo federal venha suprir.