O PLEITO ELEITORAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE
O município de São Gonçalo do Amarante, situado na Grande Natal, conta com uma população superior a 115 mil habitantes, alcançando o terceiro lugar populacional entre os municípios interioranos e o seu colégio eleitoral é constituído por mais de 70 mil eleitores, terá no próximo ano uma eleição diferenciada de outros pleitos.
O prefeito Eraldo Daniel Paiva (PT) assumiu o mandato em maio do ano passado, com o falecimento do titular Paulo Emídio. Junto com Paulinho, Eraldo formava o bloco político até então liderado pelo ex-prefeito Jaime Callado. Com sua chegada ao Executivo, depois de ser vice-prefeito em duas oportunidades, Eraldo se sentia à vontade para disputar a reeleição e contava com o apoio de Jaime Callado, como reconhecimento aos apoios recebidos de Eraldo em várias campanhas e também forma de manter o bloco unido.
Por sua vez, Callado, que integra o 1º escalão do staff da governadora Fátima Bezerra, petista como Eraldo, ainda não anunciou publicamente a sua pretensão em disputar a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, mas estrategicamente foi se distanciando do prefeito Eraldo.
Do outro lado, Eraldo tratou de conquistar o apoio do bloco político liderado por Poti Júnior e de longe fica observando os constantes passos de seu antigo aliado Jaime Callado, enquanto que vai fazendo o seu dever de casa com trabalho administrativo incessante, abrindo frentes de trabalho pelas mais de meia centena de distritos, inaugurando obras, conquistando correligionários e lutando contra o tempo para mostrar ao seu eleitorado o potencial que tem como administrador público.
A sabedoria política diz que Eraldo e Jaime deveriam compor um só bloco, agora mais fortalecido com a entrada de Poti Júnior, para a disputa do próximo ano. Esse é o desejo da governadora Fátima Bezerra, correligionária de Eraldo e chefe temporária de Callado. Mas só o tempo irá definir as composições políticas no promissor município de São Gonçalo do Amarante.
SINDICATO
As instituições sindicais existem como forma de servir como defensoria dos interesses de seus sindicalizados. Quem confia no seu sindicato, paga as contribuições. Quem não confia, não tem a obrigação de pagar qualquer contribuição. Aliás, a ideia de Paulino da Força Sindical era de que os sindicatos cobrassem um percentual sobre as conquistas de sua categoria. Nada mais justo.
GASTOS
Reclamar de gastos praticados pela presidência da República para fazer o deslocamento do presidente Lula e de sua comitiva às mais diversas partes do mundo faz parte da vigilância da imprensa livre. E nessa visita que Lula, Janja, seguranças e convidados vão fazer a Nova York, os cofres federais serão abertos para pagar uma bagatela de R$ 7,3 milhões, o correspondente ao que um trabalhador nordestino, que tem salário médio de R$ 1.960,00, ganharia em 2.725 meses. Ou seja, levaria 310 anos para ganhar a bagatela de R$ 7,3 mi que a comitiva de Lula vai gastar em apenas dois dias.
REFIS
O deputado Coronel Azevedo tem razão quando diz que a Petrobras não deveria ser incluída entre as empresas a receber o benefício do novo REFIS do governo estadual. Pelo seu status financeiro, a Petrobras não pagou a sua dívida com o Governo Estadual porque não queria mesmo pagar, pois dinheiro tem. O Refis beneficia às empresas que estão em dificuldades financeiras. O que não é o caso da Petrobras, que de lambuja vai economizar R$ 150 milhões do que deveria ter pago ao RN.
OFFSHORE
A Petrobras, que já anunciara suas investidas em energias renováveis, vai agora aproveitar os estudos realizados pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISSI-ER) para entrada efetiva na produção de energia eólica offshore. Pedidos de licenciamento ambiental para instalação de complexos eólicos em 10 áreas marítimas, com potencial somado de 23 Gigawatts (GW) foram cadastradas pela estatal junto ao Ibama.
ENERGIA
Apesar de ter um custo de maior que a produção eólica em terra, a chamada Energia do Vento vai ser produzida agora no mar, sendo que os processos de licenciamento da Petrobras preveem localizações nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Espirito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para a Petrobras, os pedidos de licenciamentos representam sua entrada efetiva no setor eólico offshore e a posicionam como maior desenvolvedora de projetos.