A RODA GIGANTE DA POLÍTICA ESTADUAL
Já se disse aqui que as conjecturas sobre o pleito de 2026 no Rio Grande do Norte se tornaram públicas com uma antecipação de quase dois anos, quando em janeiro de 2025, portanto, a 1 ano e 10 meses distante do pleito, o senador Rogério Marinho (PL) reunião grande público formado por lideranças políticas para anunciar, naquele momento, o seu próprio nome e o nome do ex-prefeito Álvaro Mota (Republicanos) como pré-candidatos ao governo do estado, sendo que o mesmo Rogério, anteriormente, havia também incluído Alysson Bezerra (União Brasil) como pretenso candidato ao governo pela oposição.
Daí o que se viu foi a governadora Fátima Bezerra (PT) seguindo os caminhos de Rogério e anunciou, em fevereiro passado, portanto a 1 ano e 9 meses das eleições de outubro de 2026, o nome de Cadu Xavier (PT) como seu candidato ao governo do estado. E naquele momento, o que quase nenhum político e nenhum dos analistas políticos conseguiram entender a ausência do vice-governador Walter Alves no processo sucessório que começara a ser discutido. Até hoje é uma incógnita. Nem o próprio Walter consegue explicar e por essa razão é que vez por outra, como atualmente, o seu nome volta a ser ventilado por seus próprios correligionários como potencial candidato ao governo do Rio Grande do Norte.
Discussões à parte, sobre essa situação de Walter Alves, é que vários nomes, fora os já citados pela oposição e situação, têm surgido e todos com potencial de disputa, como é o caso do deputado Ezequiel Ferreira de Souza que anteriormente, com seus assessores negando veementemente essa possibilidade, o próprio Ezequiel admitiu em entrevista a uma emissora de rádio que poderá ser candidato a qualquer cargo, “por um ou outro bloco”. E tem se repetido
Bom que se diga que em 2022, na reeleição de Fátima, Ezequiel deixou o “cavalo selado passar em sua frente”, pois naquela eleição a oposição não tinha um nome competitivo para disputar a eleição com a atual governadora, que à época também sofria um revés na sua imagem com a sua gestão sendo reprovada por cerca de 50% do eleitorado.
Em vez do nome da oposição em disputa pelo governo do estado ter sido o de Fábio Dantas (Solidariedade), Ezequiel tivesse aceito disputar o pleito com o apoio do MDB de Garibaldi Filho e Walter Alves, talvez hoje Fátima estivesse sem mandato.
Agora, mais uma vez, com nomes lançado pela oposição e pela situação, Ezequiel volta a ocupar os principais espaços na imprensa, com declarações suas da real possibilidade de disputa. Se isso vai se consolidar, só o tempo dirá.
Assim, segue a roda gigante da política estadual girando dentro do seu tempo e espaço.
VÍTIMA
Ao analisar o papel do governo do PT no escândalo dos roubos da aposentadorias e pensões promovido por sindicatos e associações, a colunista da Folha de São Paulo faz toda uma retrospectiva do desempenho do atual governo no episódio.
VÍTIMA 2
A colunista Lygia Maria, sobre o assunto, sentenciou: “Quando está no poder, o PT nunca sabe de nada e acaba sendo culpado injustamente. É o eterno retorno da ignorância vitimista, alegada nos escândalos do Mensalão e da Lava-Jato”.
EMENDAS
Deputados estaduais da oposição reclamaram no plenário da Assembleia Legislativa o atraso no pagamento das emendas parlamentares ainda do ano passado. Já o líder do governo na ALRN, deputado Francisco do PT, confirmou o atraso ainda das emendas de 2024, mas disse que o tratamento dado pelo governo Fátima é igualitário.
EMENDAS 2
O líder do governo quis dizer que o atraso de pagamento acontece com as emendas dos parlamentares da oposição quanto os da situação. Inclusive alegou o deputado Francisco, que em alguns casos o governo libera o pagamento da emenda, mas por questão burocrática, não chega ao destino.
INCOERÊNCIA
É incoerente o posicionamento do deputado Fernando Mineiro e da deputada Natália Bonavides, ambos do PT, em suas justificativas para não apoiar a CPI ou a CPMI para apurar a roubalheira feita por sindicatos e associações nas pensões e aposentadorias do INSS.
INCOERÊNCIA 2
Ora, se o PT vem se desvencilhando das acusações e jogando toda a culpa da roubalheira no governo de Bolsonaro, qual a razão dos petistas não aprovar a CPI/CPMI? A maneira mais real para comprovar o que os petistas estão afirmando é uma apuração por esses instrumentos. Vá entender!!!