O atual senador Jean-Paul Prates (PT/RN), que tem mandato até o dia 31 de janeiro próximo, deverá cumprir o rito determinado pela Lei das Estatais para poder tomar posse na presidência da Petrobras, a maior e mais importante estatal federal.
Apesar de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não ter incluído o senador potiguar na relação dos Ministros anunciada nesta quinta-feira, 29, Jean Paul teve o nome confirmado pela presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, para dirigir a Petrobras, enquanto que o novo ministro Alexandre Silva, de Minas e Energia, já fez abordagem sobre a política de preços de combustíveis citando o senador do Rio Grande do Norte como condutor da política desenvolvimentista da maior estatal do governo federal.
Jean Paul Prates tem ligações profundas com o setor petrolífero e teve participação acentuada quando da redação da Lei dos Royalties no Congresso Nacional, e recentemente integrou a comissão de transição que tratou da política de preços dos combustíveis para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Após vencer os entraves citados na Lei das Estatais, Jean Paul deverá ser nomeado e assumir a presidência da Petrobras com o objetivo de fazer mudanças profundas no atual sistema de preços dos combustíveis hoje praticados com paridade internacional, ao mesmo tempo em que irá desenvolver programa mais agressivo quanto ao refino do petróleo bruto no Brasil.
O senador Jean-Paul Prates, que é carioca, veio para o Rio Grande do Norte há 22 anos e aqui iniciou projetos na gestão da governadora Wilma de Faria com vistas ao desenvolvimento de energias limpas por intermédio da produção de energias eólica e solar.