A LEALDADE DE WALTER E EZEQUIEL A FÁTIMA E AO PT
Todos os governos, sejam eles municipal, estadual ou federal, elabora suas composições políticas-eleitorais e como resultado positivo fazem com que seus aliados tenham participação na gestão. E assim foi feito na atual gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), principalmente com os dois maiores partidos que se constituíram seus aliados, que foram o MDB, presidido por Walter Alves e o PSDB, liderado pelo deputado Ezequiel Ferreira de Souza.
Ambos os políticos e seus respectivos partidos já vinham dando sustentação à gestão anterior da petista e em 2022 consolidaram esse apoio que foi decisivo para a eleição de Fátima Bezerra.
O leitor e a leitora devem recordar que nos anos de 2021 e 2022, a governadora Fátima Bezerra vinha sofrendo um desgaste de imagem por conta das dificuldades financeiras e de gestão, ocasião em que a gestora sempre transferia culpas para o seu antecessor Robinson Faria e também para o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. E nesse período, para garantir apoios substanciais à pretensão em renovar o mandato a consolidação das alianças com o MDB de Walter Alves e o PSDB de Ezequiel Ferreira de Souza foi fundamental.
Vale lembrar que no período em que antecedeu o fechamento das chapas que iriam concorrer ao Governo do Estado e a oposição não tinha um nome de peso para enfrentar Fátima Bezerra, chegou a haver uma manifestação entre deputados estaduais e prefeitos para que o nome do deputado Ezequiel Ferreira de Souza fosse lançado como candidato a Governador, contando também com os apoios de Walter Alves e líderes da oposição como Rogério Marinho e mais deputados federais oposicionistas. O que seria uma reviravolta na campanha eleitoral.
A exemplo de hoje, nesse período, o então deputado federal Walter Alves e o deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza haviam formado uma aliança de forças que decidia o pleito majoritário com o apoio de centenas de prefeitos e vereadores. Mas naquele momento, mesmo sob a pressão para que disputasse o pleito majoritário como candidato ao Governo do Estado, Ezequiel e Walter se mantiveram leais à governadora Fátima Bezerra e aos projetos do Partido dos Trabalhadores, e evitaram uma derrocada no projeto inicial.
Essa lealdade persiste até hoje, embora o Partido dos Trabalhadores tenha antecipado as decisões sobre o pleito de 2026 e lançado com quase dois anos de antecedência o nome de Cadu Xavier para disputar a sucessão de Fátima Bezerra, sem dar chances para que Walter ou Ezequiel engendrassem qualquer movimento que possibilitasse seus nomes para a mesma disputa, inviabilizando, assim, a reciprocidade à lealdade.
E mesmo assim, os dois, Ezequiel e Walter, se mantêm fiéis à decisão do Partido dos Trabalhadores avalizada por Fátima Bezerra. Pelo menos até o momento.
EZEQUIEL
Em todo o período em que a governadora Fátima Bezerra (PT) esteve à frente do governo do estado, desde 2019, o deputado Ezequiel Ferreira de Souza não só apoiou a petista nas eleições como também usou todo o seu prestígio com seus colegas deputados para evitar maiores transtornos legislativos para a gestão estadual
COMENTÁRIOS
Comentário do geógrafo e professor universitário Gustavo Szilagyl, que se diz leitor da coluna, sobre a abertura de ontem, terça-feira, 10, sob o título “Lula versus Bolsonaro, até quando? ”.
Inicia assim: “Infelizmente estamos presos a esta polarização, pois ambas as frentes não permitem uma terceira via. O PT não admite que nenhum outro partido de esquerda apresente um nome viável ou que seja viabilizado, e tratam logo de queimá-lo. Dino, Boulos, Manuella, Ciro e Marina são exemplos do que estou falando”.
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E prossegue: “No campo da direita, o bolsonarismo faz a mesma coisa com lideranças que poderiam substituir o agouro. Por sorte, nosso povo está se cansando disso, e as chances de o PSB apresentar ao país um candidato viável como o João Campos é uma possibilidade de termos a terceira via. Que o PV enxergue essa possibilidade, e que com a chegada de Jean-Paul Prates possa apresentar um belo vice na composição da chapa”.
PREFEITURA
Cabe à Prefeitura de Natal tomar providências para evitar os desníveis provocados no asfaltamento das ruas de Natal e que ocasionam acidentes e depreciação dos veículos automotores. Os desníveis são ocasionados pelos tamponamentos da rede de esgotos e por isso culpa da Caern, mas a responsabilidade perante os acidentes é da Prefeitura.