Close Menu
Portal Diário do RN
    Últimos Posts
    Economia

    Cidade do RN vira destaque nacional como 6º maior produtor de maracujá do Brasil

    Cidades
    Cidade

    “Boca da Noite” encerra o Mossoró Cidade Junina neste sábado

    Cultura
    Educação

    Enem 2025: prazo para pagamento da taxa de inscrição termina nesta sexta-feira (27)

    Brasil
    Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
    Últimas
    • Cidade do RN vira destaque nacional como 6º maior produtor de maracujá do Brasil
    • “Boca da Noite” encerra o Mossoró Cidade Junina neste sábado
    • Enem 2025: prazo para pagamento da taxa de inscrição termina nesta sexta-feira (27)
    • Juliana Marins morreu por traumatismo e hemorragia, aponta autópsia
    • Caixa Econômica Federal paga beneficiários do Bolsa Família com NIS final 9
    • Pajuçara recebe neste sábado (28) ação de combate às arboviroses 
    • Nascidos em setembro e outubro recebem nesta sexta-feira (27) parcela do Pé-de-Meia
    • São João do Sabugi fica sem água; reparação acontece nesta sexta
    • Categorias
      • Política
      • Esportes
      • Cidades
    • Edição digital
    • Contato
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Portal Diário do RNPortal Diário do RN
    Edição Impressa
    • Página Inicial
    • Política
    • Esportes
    • Cidades
    • Edição digital
    • Contato
    Portal Diário do RN
    INELEGÍVEL

    TSE condena Bolsonaro e o declara inelegível por oito anos

    Por 5 votos a 2, TSE condenou o ex-presidente por usar reunião com embaixadores para divulgar mentiras e atacar o sistema eleitoral
    30/06/2023, 16:19 Brasil
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram Email
    Foto: Estadão

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nesta sexta-feira (30). Com a decisão, a Corte declarou Bolsonaro inelegível por oito anos, até 2030. 

    O julgamento começou em 22 de junho e terminou nesta sexta, na quarta sessão. Mesmo com recursos ainda possíveis ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão da Justiça Eleitoral já está valendo. 

    Bolsonaro foi condenado pela realização de uma reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, na qual difamou sem provas o sistema eleitoral brasileiro. O encontro, ocorrido em julho de 2022, foi transmitido pela TV oficial do governo.

    Na reunião — realizada às vésperas do início do período eleitoral — o ex-presidente fez ataques às urnas e ao sistema eleitoral, repetindo alegações já desmentidas de fraudes. 

    Na sessão desta sexta, foram proferidos os votos de três ministros: Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do TSE. 

    Veja como se posicionou cada um dos sete ministros da Corte:

    Benedito Gonçalves, relator: pela condenação

    Raul Araújo: pela absolvição

    Floriano de Azevedo Marques: pela condenação

    André Ramos Tavares: pela condenação

    Cármen Lúcia: pela condenação

    Nunes Marques: pela absolvição

    Alexandre de Moraes: pela condenação

    O vice na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto, que também estava sob julgamento, foi absolvido por unanimidade. 

    Acusação e defesa

    A ação analisada pelo TSE foi proposta pelo PDT. No julgamento, o advogado do partido, Walber Agra, alegou que a reunião com embaixadores teve objetivo de “desmoralizar instituições” brasileiras em âmbito internacional. 

    O Ministério Público Eleitoral também se posicionou pela condenação e entendeu que houve abuso de poder político. Em manifestação no julgamento, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, afirmou que a “conclusão dos autos conduzem que o evento foi deformado em instrumento de manobra eleitoreira, traduzindo em desvio de finalidade”. 

    Já a defesa de Bolsonaro afirmou que o sistema eletrônico de votação não pode ser considerado um tema tabu na democracia, e que a reunião foi um evento diplomático. O advogado Tarcísio Vieira de Carvalho também alegou que o ex-presidente apenas tentou propor um debate público para aprimorar o sistema.

    Votos pela condenação

    A maioria dos ministros, no entanto, votou pela condenação do ex-presidente. Em seu voto, o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves disse não ser possível fechar olhos para mentiras e discurso violento. 

    “Em razão da grande relevância e da performance discursiva para o processo eleitoral e para a vida política, não é possível fechar os olhos para os efeitos antidemocráticos de discursos violentos e de mentiras que colocam em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral”, escreveu Gonçalves. 

    Já Floriano Marques citou depoimentos dos ex-ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, e afirmou que as provas obtidas ao longo do processo apontam que a reunião com embaixadores não era parte da agenda de eventos institucionais. Para ele, ficou evidente que o “caráter eleitoral era central naquela atividade”. 

    Marques declarou que a performance de Bolsonaro na reunião foi menos de chefe de Estado e mais um comportamento típico de campanha e distante da liturgia do cargo. 

    O ministro André Tavares afirmou que a liberdade de expressão, que é um direito fundamental, “não alberga a propagação de mentiras”. 

    Ele entendeu que a reunião não foi um ato “isolado e aleatório”, mas fez parte de uma “verdadeira concatenação estratégica ao longo do tempo, com finalidades eleitoreiras, e para desestabilizar a democracia.

    A ministra Cármen Lúcia afirmou que Bolsonaro cometeu ataques graves e contundentes a ministros do STF e do TSE, com informações já refutadas.

    Para ela, a reunião com embaixadores teve caráter eleitoreiro, e que o requisito da gravidade, ou seja, o impacto do ato no processo eleitoral, foi preenchido.

    Último a votar, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que Bolsonaro espalhou mentiras na reunião com embaixadores e ao longo do processo eleitoral, com o objetivo de instigar o próprio eleitorado e eleitores indecisos contra o sistema de votação e a Justiça Eleitoral.

    Ele também ressaltou a responsabilidade pessoal do ex-presidente no encontro, e disse que Bolsonaro organizou a reunião “a toque de caixa”: “De oficial só o desvio de finalidade praticado pelo presidente da República. Itamaraty não organizou, Casa Civil não participou. Monólogo eleitoreiro. Pauta dele, pessoal, eleitoreiro”, disse.

    “Toda a produção foi feita para que a TV Brasil divulgasse mas, mais do que isso, para que a máquina existente de desinformação nas redes sociais multiplicasse essas informações, para que se chegasse diretamente ao eleitorado, como chegou”, disse.

    Moraes afirmou que não é liberdade de expressão o ataque à lisura do sistema eleitoral, e que o discurso do ex-presidente foi um “encadeamento de mentiras”. Para ele, fazer isso usando a estrutura pública é abuso de poder.

    Divergência

    Já a divergência pela absolvição de Bolsonaro foi aberta pelo ministro Raul Araújo, segundo a votar.

    No voto, o ministro afirmou entender que “não há que ter limites no direito à dúvida”. Raul Araújo concordou que Bolsonaro divulgou informações comprovadamente falsas na reunião com embaixadores, mas entendeu inexistir “o requisito de suficiente gravidade” para a condenação.

    O entendimento foi seguido pelo ministro Nunes Marques. Ele reconheceu que não há dúvidas sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro, atacado por Bolsonaro. Mas argumentou que não houve intenção eleitoral ou abuso nos atos do ex-presidente.

    O ministro também entendeu que a atuação do ex-presidente na reunião não se voltou para obter vantagens políticas ou desacreditar o sistema. Nunes Marques alegou que não identificou “gravidade necessária” na conduta de Bolsonaro “para formar juízo condenatório”.

    “Considero que a atuação de Jair Messias Bolsonaro no evento sob investigação não se voltou a obter vantagem sobre os demais contendores no pleito presidencial de 2022. Tampouco faz parte de tentativa concreta de desacreditar o resultado da eleição”, afirmou.

    Recursos

    Mesmo condenado no TSE, Bolsonaro pode recorrer à própria Corte ou ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa do ex-presidente já sinalizou que pretende recorrer da condenação.

    Há duas possibilidades de recursos:

    • Embargos de declaração

    Recurso que seria enviado ao próprio TSE. Nesse instrumento, a defesa aponta obscuridades e contradições, na tentativa de reverter um eventual resultado pela inelegibilidade e preparar terreno para outro recurso ao STF.

    • Recurso extraordinário

    Esse seria enviado so STF. O documento precisa apontar que uma eventual decisão do TSE pela inelegibilidade feriu princípios constitucionais. O advogado de Bolsonaro, Tarcísio Vieira, afirmou que já vê elementos para esse recurso, seguindo na linha à restrição do direito de defesa.

    Os dois recursos têm prazo de três dias. Mas, se for apresentado primeiro o embargo de declaração, o prazo para o recurso extraordinário deixa de contar.

    Antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal, o recurso é apresentado ao próprio TSE, onde caberá o presidente Alexandre de Moraes verificar se os requisitos formais foram preenchidos.

    Uma vez o caso na Suprema Corte, os ministros que atuaram no julgamento no TSE não participam do sorteio para a relatoria, mas não estão impedidos de votar no caso quando ele for a plenário.

    G1

    principal
    Share. WhatsApp Facebook Twitter Telegram Email

    Leia mais

    Educação

    Enem 2025: prazo para pagamento da taxa de inscrição termina nesta sexta-feira (27)

    Bolsa Família

    Caixa Econômica Federal paga beneficiários do Bolsa Família com NIS final 9

    Poupança do Ensino Médio

    Nascidos em setembro e outubro recebem nesta sexta-feira (27) parcela do Pé-de-Meia

    justiça

    STF decide que redes sociais devem responder por postagens ilegais de usuários

    Hospital Metropolitano

    “Processo de licitação foi técnico, impessoal e transparente”, afirma secretário Gustavo Coelho

    Política

    Coronel Hélio defende candidatura ao Senado: “Meu discurso é a coerência”

    Últimos Posts
    Economia

    Cidade do RN vira destaque nacional como 6º maior produtor de maracujá do Brasil

    Cidades
    Cidade

    “Boca da Noite” encerra o Mossoró Cidade Junina neste sábado

    Cultura
    Educação

    Enem 2025: prazo para pagamento da taxa de inscrição termina nesta sexta-feira (27)

    Brasil
    Indonésia

    Juliana Marins morreu por traumatismo e hemorragia, aponta autópsia

    Mundo
    Bolsa Família

    Caixa Econômica Federal paga beneficiários do Bolsa Família com NIS final 9

    Brasil
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest
    • Categorias
      • Política
      • Esportes
      • Cidades
    • Edição digital
    • Contato
    © 2025 Jornal Diario do RN. Designed by DiarioDoRN.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Receba nossas notícias via Whatsapp