“Allyson tem conversado comigo com frequência, há bastante tempo. A filiação é uma hipótese”, confirmou o presidente estadual do União Brasil, José Agripino Maia, ao falar sobre uma possível mudança de partido do atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (SDD), nesta terça-feira (31). Ambos se encontraram para conversar, segundo Agripino, sobre temas relacionados à política potiguar e gestão pública e o resultado teria sido “proveitoso.
Prefeito do segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, Allyson Bezerra está envolvido em rumores políticos desde o fim do ano passado, de que trocará o Solidariedade por outro partido, conforme noticiou o jornalista Saulo Vale, nesta segunda-feira (30). E, diante da boa relação pessoal e política com o ex-senador José Agripino Maia, a tendência é que ele escolha o União Brasil para ser sua nova casa.
Agripino Maia não quis se aprofundar sobre os temas abordados durante a conversa com Allyson. Questionado se o prefeito poderia levar algum outro político do Solidariedade ou mesmo um ou mais vereadores de sua base de apoio na Câmara de Mossoró junto para o União, ele disse que, “somente ele pode falar”. E que não chegaram a falar sobre os vereadores mossoroenses.
Em dezembro passado, Allyson teve sua gestão à frente de Mossoró aprovada por 86% da população, conforme a pesquisa realizada pela TCM/TS2. Procurado pela reportagem do Diário do RN para falar sobre sua possível troca de legenda partidária, o prefeito Allyson Bezerra não retornou as ligações telefônicas, nem respondeu aos questionamentos feitos por meio de aplicativo de mensagem, até o fechamento desta edição. O espaço segue aberto.
ELEIÇÃO NO SENADO
Hoje (1º), é a posse dos 27 senadores eleitos em outubro passado, e a eleição para a escolha do presidente do Senado Federal, que possui três candidatos: o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição; Rogério Marinho (PL) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Questionado sobre como a bancada do União Brasil votará, José Agripino foi enfático: “Sobre a eleição no Senado Federal, cada senador é dono do seu voto, pode votar em quem ele achar melhor. Sempre foi assim. Os partidos podem ter simpatias, mas não fecham questão quando o assunto é eleição da mesa diretora”, afirmou Agripino.