O Porto de Natal movimentou 658,4 mil toneladas de produtos em ano passado, conforme o levantamento apresentado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), nesta terça-feira (3). O número representa um aumento de 6,63% no total de movimentado no ano de 2021, que foi de 617,4 mil toneladas. Segundo o diretor-presidente da Codern, Brigadeiro Carlos Eduardo da Costa Almeida, a carga predominante que passou pelo terminal foi de gêneros alimentícios, como frutas, trigo e açúcar.
Na ocasião, também foi comunicada a obtenção da Licença de Operação do Porto de Natal, concedida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). O processo foi formado em 2011 e, ao longo dos anos, vários estudos e documentos foram protocolados, bem como foram realizadas análises técnicas e solicitações para complemento dos estudos com o objetivo de viabilizar a emissão da licença.
“Esse licenciamento ambiental vai nos proporcionar mais segurança para atrair novos clientes”, afirmou o diretor-presidente, que estava acompanhado do diretor administrativo e financeiro, Ulisses Danilo Silva Almeida.
A diretoria da entidade mencionou ainda os feitos dos últimos quatro anos, que contribuíram para o crescimento da Companhia, como implementação de setenta e dois indicadores de gestão, reuniões de compliance com a busca de “consciência situacional” e consequente melhoria da saúde financeira da empresa.
Entre os destaques, estão: Arrendamento do Terminal Salineiro de Areia Branca, proporcionando aumento na geração de empregos e investimentos de R$ 164 milhões em sua infraestrutura; Recuperação do Internacional Ship and Port Security Code – ISPS Code – do Terminal Salineiro de Areia Branca e em breve desse sair do Porto de Natal, que haviam sido perdidos em 2013 e que garantem aos portos, perante os operadores portuários nacionais e internacionais, a segurança do ambiente portuário;
A Codern alcançou o melhor nível no IG-SEST, indicador de Governança das Empresas Estatais; Retomada do processo de incorporação da área do antigo Maruim, que vai proporcionar a ampliação da área operacional do Porto de Natal em mais de 6 mil m2.
A Companhia recebeu o Prêmio da ANTAQ, ficando em segundo lugar por avançar no Índice de Gestão da Autoridade Portuária (IGAP), que avalia o desempenho financeiro, a eficiência na gestão de recursos humanos e a capacidade operacional para concretizar investimentos.
Foi classificada pelo TCU como a 2ª Companhia Docas mais transparente do Brasil; o Porto de Natal foi premiado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) como primeiro lugar na modalidade “Maior Evolução Anual do Índice de Desempenho Ambiental de Portos Públicos” da categoria Desempenho Ambiental – IDA; Reavaliação/otimização do organograma da empresa pós arrendamento do TERSAB; Reanálise de contratos; Negociação de impostos federais; e busca de novos negócios.
EXPORTAÇÃO DE FRUTAS
A exportação de frutas corresponde a 60% da movimentação do terminal. Os dado mostram o know how no manuseio para embarque deste produto. O trabalho realizado pelos portuários já recebeu elogios dos operadores e armadores. Além de uma linha direta para Europa, recebem navios para exportação de sal, importação de trigo e cargas de projeto eólico e industrial com regularidade.