CONTRATOS
O secretariado do prefeito Paulinho Freire tem que se ligar na busca pelos números referentes às despesas atuais para promover redução de 20% nos contratos. Álvaro turbinou muita coisa, especialmente no último ano de governo.
PROBLEMA
Não há problema em um novo prefeito, mesmo aliado do anterior, querer reduzir despesas em sua gestão. Tem que enxugar mesmo e isso não precisa parecer problema com a gestão anterior. Quem quer um aliado forte, precisa deixa-lo trabalhar à vontade.
ENCARNAÇÃO
Há casos de prefeitos que deixam o mandato e não querem ‘desencarnar’. Ficaram tão apegados ao cargo que não conseguiam deixar a Prefeitura, mesmo sem exercer o mandato.
GRANDE NATAL
Houve um prefeito na Grande Natal que, depois dos 8 anos de mandato e de ter conseguido a vitória de seu sucessor, continuou visitando obras como se ainda estivesse no cargo. Era patético. Mas foi real.
GRANDE NATAL II
Em outro caso, um gestor exigiu da sucessora aliada, que mantivesse sua fotografia oficial no gabinete da gestora e queria dar ordens na Prefeitura. Ela ainda aguentou um ano. Até que ele exigiu que a prefeita fizesse um convite oficial para a festa de seu aniversário e botasse o carro de som contratado pela Prefeitura, para convidar o povo para a missa. O rompimento foi inevitável.
FUTURO
Álvaro Dias foi um acidente de percurso na política de Natal. Sempre fez política no Seridó e usava Natal somente para acrescentar votos em suas eleições de deputado. Virou prefeito com a loucura de Carlos Eduardo se achar Wilma e renunciar ao mandato.
FUTURO II
Na gestão, Álvaro fez o dever de casa e se reelegeu em primeiro turno. Na sucessão, conseguiu eleger seu candidato. Como será que Álvaro Dias, que tem estilo Coronelão do Sertão, vai se comportar fora do poder? Somente o tempo dirá.
CHAPA
A chapa lançada ontem neste Diário pelo deputado Benes Leocádio, com Allyson para o governo, Styvenson e Zenaide para o Senado, é improvável de acontecer. Mas não é impossível. E Benes sabe o que está falando.
HISTÓRIA
Por falar em Styvenson, o senador do Podemos marcou seu nome na história ao criticar os golpistas do 8 de janeiro, mesmo ressaltando críticas a supostos excessos do STF. Ele também já criticou a trama golpista de Bolsonaro e sua turma.
HISTÓRIA II
Há um momento em que o político precisa se posicionar. Não se trata de posição política, sobre gestão ou atos de um governo. Nesse caso, ele pode até silenciar em alguns momentos. É uma posição. A questão é outra.
HISTÓRIA III
Quando o tema é ditadura ou democracia, não dá para ficar em silêncio. Os que silenciaram sobre a trama golpista e sobre o 8 de janeiro, escolheram ficar perto do lixo da história.
DESNECESSÁRIO
Absolutamente desnecessário e inadequado o presidente Lula, num evento oficial, se referir ao ministro Alexandre de Moraes como Xandão. Tratamento de presidente para ministro é institucional.