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    Desequilíbrio ambiental

    Especialista explica aumento de jacarés em áreas urbanas do RN

    Presença mais frequente de animais alerta para desequilíbrio ambiental provocado pela urbanização acelerada e eventos climáticos
    08/05/2025, 04:57 Cidades
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    Jacaré encontrado na praia de Genipabu, na última terça-feira (6) / Jacarés em lago, em Maracajaú, no litoral do Rio Grande do Norte - Foto: Reprodução

    Por Ana Beatryz Fernandes

    Nos últimos meses, episódios envolvendo jacarés têm chamado a atenção em território potiguar.

    O mais recente ocorreu na última terça-feira (6), quando um animal com mais de 1,5 metro de comprimento apareceu à beira-mar da praia de Genipabu, em Extremoz. A cena atraiu turistas e moradores, e o animal precisou ser resgatado por militares do Corpo de Bombeiros. Outro caso foi o avistamento de cerca de 40 jacarés em uma lagoa formada pelas chuvas em Maracajaú, no município de Maxaranguape.

    Diante do aumento dessas aparições em áreas urbanas e turísticas, o biólogo e mestre em zoologia, Will Pessoa, alerta para o desequilíbrio ambiental provocado pela urbanização acelerada, perda de habitat e eventos climáticos. Segundo Will, os jacarés avistados no Rio Grande do Norte pertencem à espécie jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris), nativa da região.

    “Os jacarés são nativos do Rio Grande do Norte. Se pararmos para pensar, antes de existir cidades, civilização ou população, isso aqui era mata, um ambiente natural e intocado. Os animais viviam na sua distribuição de ecossistema”, explicou o especialista.

    De acordo com Will Pessoa, a presença dos jacarés em locais como praias, lagoas de captação e até quintais de casas é resultado do deslocamento natural forçado. “Com esse período de chuva, esses animais começam a se deslocar e o fluxo natural desses animais estão em corpos d’ água que secam e eles se deslocam pela mata para outros que estejam cheios ou que sejam perenes que não secam. O problema é que agora, entre um corpo d’água e outro, ele tem uma barreira gigantesca, que são as casas, as ruas e as estradas”, disse.

    Nas áreas urbanas de Natal, muitos desses animais encontraram refúgio nas chamadas lagoas de captação que, embora artificiais, oferecem água, e de certa forma abrigo. “Essas lagoas são conectadas por tubulações e os jacarés se deslocam por dentro delas, entre um corpo d’água e outro, isso ajuda eles a se deslocarem sem serem importunados pelas pessoas ou atropelados.

    Porém, em alguns períodos, esses animais se perdem e acabam em estradas ou entram em uma casa sem querer, e o bicho só tá querendo se deslocar”.

    “Não é porque nunca viram tantos jacarés que é superpopulação”

    O biólogo Will Pessoa ainda critica a ideia de que o aumento das aparições se deva à superpopulação. “Lá em Maxaranguape, o pessoal viu 40 jacarés em uma lagoa e estão falando que é superpopulação, inclusive o Idema, mas é errado. Não é porque nunca viram tantos jacarés que é superpopulação. Em áreas mais conservadas, já encontramos até 90 jacarés em uma só lagoa. O que estamos vendo é apenas uma pequena parte do que deveria existir se o ambiente fosse preservado”, afirma.

    Mudanças climáticas e comportamento
    As alterações climáticas também são apontadas como fator agravante. Com padrões irregulares de chuva e secas prolongadas, os ambientes naturais dos jacarés sofrem alterações que forçam os animais a buscarem novos territórios. “Eles precisam da água para sobreviver, alimentam-se dentro da água com peixes, anfíbios, cágados, e existem poucos lugares com corpos d’água no estado, que é predominantemente inserido no bioma da Caatinga, mas na Mata Atlântica do estado a gente ainda encontra, e por isso se deslocam nas cidades”, destacou.

    O aparecimento de um jacaré na praia de Genipabu é um exemplo desse deslocamento atípico.

    Embora sejam animais aquáticos, jacarés não vivem em águas salgadas e não frequentam praias naturalmente. “Provavelmente ele foi levado pela corrente de um rio ou saiu de uma lagoa próxima e se desorientou. Se ninguém tivesse mexido com ele, teria voltado sozinho para a vegetação”, comentou o biólogo.

    Riscos e cuidados
    Apesar do susto e da curiosidade que essas aparições causam, o biólogo reforça que os jacarés não são agressivos por natureza e só atacam se se sentirem ameaçados. A recomendação é clara: não tentar se aproximar, alimentar ou manipular o animal. Além de perigoso, isso é crime ambiental.

    “Por exemplo, o jacaré visto na praia, haviam pessoas fazendo selfie a um metro do animal. Eu vejo muita gente pegando cobra pra ganhar like, expondo, se arriscando com animais peçonhentos na mão, para tentar viralizar, então isso é muito perigoso. Nesse sentido, as pessoas são responsáveis pelos acidentes que acontecem com os animais, na grande maioria das vezes”, adverte.

    Em caso de encontro com jacarés, o ideal é isolar a área, manter distância e chamar os órgãos responsáveis, como o Corpo de Bombeiros (193), a Polícia Militar (190), Guarda Municipal ou Ibama.

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