RESGATE IDEOLÓGICO AOS CORREIOS
O Governo Federal, sob a batuta de Luiz Inácio Lula da Silva, protagoniza mais um capítulo da sua cruzada ideológica em defesa de estatais: a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), afundada em prejuízos bilionários e gerida de forma desastrosa na atual gestão petista, será o destino de um empréstimo vultoso, com garantia do Tesouro Nacional. A conta, ao que tudo indica, recairá sobre o contribuinte brasileiro.
Em uma manobra que beira o atestado de falência administrativa, o Palácio do Planalto articula junto a instituições financeiras um empréstimo que pode chegar a R$ 20 bilhões, para injetar na estatal. O mais alarmante é o aval dado à operação: a garantia do Tesouro, ou seja, recursos públicos que deveriam custear serviços essenciais, atuarão como “seguro” para cobrir um eventual calote dos Correios.
Os números da estatal são o reflexo direto da ineficiência e, convenhamos, da má-gestão que tem se instalado desde o retorno do PT ao poder. Os Correios, retirados da lista de privatizações por uma decisão meramente ideológica do governo, acumulam déficits recordes, que na primeira metade de 2025 já superaram a marca dos R$ 4 bilhões. A situação é tão crítica que levou a própria estatal a falar em risco de “insolvência”.
A decisão de preservar a ECT, indo contra a tendência de um Estado mais leve prevista na Constituição e ignorando a falha crônica na prestação de serviços, carrega um custo político perverso. A manutenção da estatal como “cabide de empregos” é um estratagema conhecido para acomodar apadrinhados políticos e solidificar bases de apoio, trocando a eficiência e a responsabilidade fiscal por moeda de troca eleitoral.
Com a injeção de R$ 20 bilhões, e sem um plano de recuperação financeira robusto, que inclua a sugestão de novos modelos de negócios capazes de reverter o rombo, a gestão Lula assume o risco de comprometer ainda mais o caixa da União. É o contribuinte quem, mais uma vez, paga a fatura da irresponsabilidade fiscal e do apego ideológico a um modelo que comprovadamente fracassou.
Salvar o que a própria administração quebrou, transferindo o risco ao Tesouro, não é gestão: é populismo com dinheiro alheio.
BATE-BOCA
Não passou despercebido o bate-boca entre a deputada petista Isolda Dantas e o bolsonarista Coronel Azevedo, na última quarta-feira, no plenário da Assembleia Legislativa.
COMEMORAÇÃO
Enquanto o deputado Coronel Azevedo (PL) comemorava a aprovação do “Vouche educação” que seria concedido ao alunado da escola pública que não estivesse alcançando o nível de eficiência, para se matricular em escola da rede privada, a deputada Isolda Dantas (PT), chamava o bolsonarista de “cara de pau”..
RECICLAGEM
Era o Dia do Professor, 15, e a deputada Isolda Dantas dizia para o deputado Coronel Azevedo: “é muita cara de pau comemorar esse vouche no Dia do Professor. E o professor da rede pública vai pra onde?”
CORREIOS
Sobre a crise da combalida estatal ECT, o editorial da Folha foi cirúrgico: “Não se está diante de um problema conjuntural, mas de uma estrutura absoleta que há muito perdeu as condições de competir com gigantes do setor privado que investem pesadamente em tecnologias e logística”.
LAVAREDA
Em seu recente artigo, ao analisar o quadro político-eleitoral para 2026, o cientista político Antônio Lavareda, faz um vaticínio:” Levando em consideração esses fatores, com sinais macroeconômicos relativamente benigno, nosso modelo indica uma projeção preditiva e atualizável de 72% de chances de reeleição de Lula”.
LAVAREDA 2
E complementa: “Se o quadro econômico escorregar e simultaneamente ocorrerem eventos políticos disruptíveis, a balança pende para a oposição. Do mesmo modo, estabilidade e crescimento reforçam a posição do presidente”.
EDITORIAL
O Estadão publicou na abertura de seu editorial, com suavidade, a situação da ECT: “A estatal precisa de empréstimo de R$ 20 bilhões para sobreviver, mas resultados ruins só serão revertidos com um radical corte de despesas, tipo de política de que o PT não pode nem ouvir falar”.
CAERN
Reclamações vindas de Macau dão conta de que a CAERN tem feito a população sofrer com falta de água nas torneiras, devido ao colapso da adutora que leva a água do Rio Açu, a altura do município de Pendências, até a zona urbana da Terra das Salinas.
ADUTORA
Essa adutora locada pela CAERN à antiga Alcanorte, foi construída no inicio dos anos 1970, portanto, com mais de 50 anos. E segundo o leitor Nilton Gringo, incentivador de pedalantes pela região, “A cidade de Macau não fica sequer 20 dias sem faltar água”. Tudo por conta de constantes vazamentos verificados na adutora.