A REVITALIZAÇÃO DA RIBEIRA E CIDADE ALTA
Os bairros da Ribeira e Cidade Alta anteriormente centros vibrantes da cultura, do comércio e serviços, enfrentam agora um desafio significativo: o despovoamento e a degradação urbana.
Seus belos edifícios históricos, muitos dos quais são relíquias arquitetônicas, estão em grande parte vazios, levando a um declínio da atividade econômica e à perda de suas identidades.
Vários fatores contribuem para essa situação. O crescimento da cidade deslocou-se para novas áreas, afastando moradores e negócios. A falta de manutenção de infraestrutura adequada, preocupações com a segurança e a ausência de novos investimentos aceleraram ainda mais o êxodo. Primeiramente, aconteceu com a Ribeira que inclusive perdeu o seu estilo boêmio.
Posteriormente, veio a decadência da Cidade Alta. As ruas outrora movimentadas agora contam uma história de negligência, com fachadas de lojas e residências deterioradas e muitas em total abandono.
Trazer vida de volta à Ribeira e à Cidade Alta exige uma abordagem colaborativa. É preciso enxergar esses bairros não apenas como relíquias históricas, mas como espaços dinâmicos e habitáveis que misturam sua herança com as necessidades modernas.
Incentivar a construção de edifícios existentes para apartamentos e empreendimentos de uso misto é um dos caminhos que está sendo proposto e isso poderia envolver isenções fiscais, empréstimos com juros baixos e processos de licenciamento simplificados para construtoras e proprietários individuais comprometidos em construir e restaurar as propriedades existentes.
Imagine jovens profissionais, artistas e famílias voltando a morar, criando uma demanda por serviços locais.
Atrair diversos negócios, a partir da construção de shoppings, como está sendo proposto para ocupar área onde funcionou as Lojas Americanas, e mais lojas-boutique e ateliês artesanais, até startups de tecnologia, pode também servir de estímulo para mudar o quadro atual. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) pode desempenhar um papel crucial aqui, oferecendo treinamento empreendedor e orientação financeira para novos negócios que desejam se estabelecer.
Aproveitar o charme inerente desses bairros para estabelecer centros culturais, galerias de artes e casas de espetáculos repaginadas podem ser alternativas a ajudar a revitalizar tanto o bairro da Ribeira, quanto a Cidade Alta, e aí a Federação do Comércio (Fecomércio), representando o setor comercial, poderia colaborar com instituições culturais para promover eventos e festivais que atraiam visitantes e moradores, transformando essas áreas em destinos culturais.
Ao transformar a Ribeira e a Cidade Alta em polos residenciais, comerciais, culturais e de serviços, vai ser possível não apenas preservar a herança de Natal, mas também criar um futuro sustentável e próspero para esses bairros históricos.
SUPREMO
Em seu editorial na edição de ontem, sob o título “Farisaísmo no Supremo”, o jornal Estadão, focalizou a última canetada do ministro do STF, Dias Tóffoli, ao absolver um dos mais envolvidos na sepultada “Lava-Jato”, ao abrir: “Afetando garantismo, Toffoli volta a se apoiar em provas ilegais para livrar mais um condenado na Lava Jato – desta vez o decano dos delinquentes, o doleiro Youssef – e desmoraliza o Judiciário”
SUPREMO 2
Em outro trecho, o editorial do Estadão, sentencia: “Já seria gravíssimo caso estivéssemos tratando apenas de um ministro do STF que orgulhosamente debocha de um Brasil decente”.
SUPREMO 3
Mais adiante, em seu editorial, o Estadão crítica: “A fundamentação de Tóffoli para livrar a cara de Youssef, um criminoso confesso condenado a mais de 120 anos de prisão, foi a mesma empregada em outros processos envolvendo a nata da corrupção apanhada pela Lava-Jato que, desgraçadamente, foram parar no seu gabinete: o tal “conluio” entre a Força-Tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba (PR) e Moro. Para chegar a essa conclusão, Tóffoli baseou-se nas investigações da Operação Spoofing, que apurou a captura ilegal de conversas entre procuradores da República por um aplicativo de mensagens”.
VETOU
O colunista aqui “queimou a língua” ao afirmar que o presidente Lula iria deixar transcorrer o prazo para não sancionar a Lei que aumentou o número de deputados federais. O presidente Lula decidiu por vetar completamente a Lei, mesmo que anteriormente tenha combinado com seus mais próximos assessores que deixaria transcorrer o prazo.
WALTER
Cresce o movimento entre os deputados estaduais que defendem que o vice-governador Walter Alves assuma o governo já em janeiro para ter tempo de mostrar trabalho à frente do executivo estadual. Pelo prazo legal, Fátima teria que renunciar até o dia 4 de abril, para ser candidata no pleito de 2026.