GOVERNO DEIXOU INSS LARGADO
Já se disse aqui mesmo que não há interesse real de saber de qual governo é a culpa pela ladroagem que ocorreu com aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. O que importa nesse momento é saber quando é que os sindicatos e associações que praticaram a roubalheira terão seus dirigentes punidos e principalmente quando os principais prejudicados – aposentados e pensionistas – vão receber de volta do dinheiro que lhes surrupiaram sob o beneplácito do INSS.
Se vão instalar CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito ou CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que seja instalada para investigar todos os governos, em todo o período em que exista vestígio da roubalheira, aperfeiçoada agora nos quase três anos da gestão de Lula 3.
Não bastasse a dor de cabeça que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está tendo por conta da roubalheira nas contas dos aposentados e pensionistas, o explosivo aumento da fila de espera de beneficiários do INSS é mais uma tormenta para o presidente petista que tem mais que se preocupar com esses acontecimentos, mas na verdade se volta muito mais para recuperar a sua popularidade que vem sendo comprometida desde os primeiros meses de 2025.
A fila de espera por beneficiários do INSS voltou a subir sob o governo Lula e chegou a números estratosféricos, atingindo 2,68 milhões de pedidos em abril, que representa quase o dobro de 12 meses atrás.
Segundo comentários na imprensa nacional, especificamente no artigo de Adriana Fernandes, na Folha de São Paulo, “É um desleixo inaceitável com os segurados do INSS e um problema adicional para as contas públicas. O número de benefícios requeridos chegou em abril a 1,06 milhão. A fila representa despesa represada, que terá que ser absorvida mais cedo ou mais tarde no Orçamento do governo. O custo é sempre retroativo e a fatura vem na forma de correção monetária e juros de mora”.
O desrespeito aos aposentados e pensionistas que foram roubados e até o momento dirigentes das instituições envolvidas não foram punidos e nem o dinheiro recuperado se estende, nesse momento, a todos aqueles que estão tentando definir aposentadorias, pensões e benefícios por incapacidade, enquanto que o governo Lula 3 segue fazendo “ouvidos de mercador”, preocupado apenas com a sua popularidade para enfrentar uma nova eleição que acontecerá em 2026.
SILÊNCIO
Apesar de vários veículos da imprensa estadual, inclusive o nosso Diário do RN, terem focalizado as denúncias de supostas corrupções na gestão do prefeito Alysson Bezerra, até o momento ele não se manifestou sobre o assunto, mas celebrou o resultado de pesquisa de opinião pública em que ele desponta como o preferido pelo eleitorado para governar o RN.
SILÊNCIO 2
Sobre as denúncias que estão sendo apuradas pelo Ministério Público, a assessoria do prefeito Alysson apenas soltou uma nota afirmando que o processo havia sido arquivado, quando na verdade o mesmo se encontra em curso, inclusive com autorização do Tribunal de Justiça.
SILÊNCIO 3
Em suas aparições nos vários blogs da região polarizada por Mossoró, o prefeito Alysson Bezerra apenas celebrou os números de uma pesquisa de opinião pública divulgada na capital do estado em que ele desponta na preferência do eleitorado potiguar para o cargo de governador, e indaga: “Será por isso que estão batendo tanto em mim ?”.
FRAGILIDADE:
Da colunista Vera Magalhães, no jornal O Globo: “Vaias são trilha sonora de crise sem fim. Fragilidade de Lula diante de cenário adverso em que problemas se acumulam ficou evidente na marcha dos prefeitos”.
PESQUISAS
Para quem leu com atenção a pesquisa eleitoral processada pela Consult e que circulou durante o dia de ontem, a surpresa maior foi o posicionamento do senador Rogério Marinho, ocupando um segundo lugar entre os pretendentes a disputar o governo do estado.
PESQUISAS 2
Para quem admitia que a eleição de Rogério para o Senado Federal, em 2022, tinha sido um “acidente de percurso”, ele estar em segundo lugar na preferência do eleitorado para disputar o governo do estado é um feito significativo.
SENADO
De uma raposa política da direita ideológica, focalizando as próximas eleições de 2026, comentando que o foco vai estar na eleição de dois Senadores de cada estado da federação: “Senado é onde pode ser feito o impeachment de ministros do STF”. E não falou mais nada.