INSS: PROVIDÊNCIAS DEPOIS DO ROUBO
O escândalo dos roubos aos aposentados, pensionistas e benificiários ecoou por todo o Brasil, comprovando o descaso do atual governo do presidente Lula, por quase três anos, com a roubalheira que supera cifras de mais de R$ 6 bilhões.
Na atual conjuntura, não importa se o fato começou em tal ou qual governo. Essas argumentações, discutindo se a roubalheira começou na gestão de Michel Temer, no governo de Bolsonaro ou atualmente sob a presidência de Lula, servem apenas para empanar o escândalo que atingiu os dependentes ou aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que durante anos à fio acompanharam os descontos em seus salários ou efetivaram suas contribuições para ter uma aposentadoria digna, e agora se viram surrupiados por associações e sindicatos picaretas que atuaram sob as vistas da instituição que eles – aposentados e pensionistas – mais confiavam que é o INSS.
Agora, que o governo Lula sintoniza sinais de queda em sua popularidade, aliás, isso vem ocorrendo desde o princípio do ano, é que estão tomando medidas na tentativa de estancar a sangria.
Para isso, após as vaias sofridas durante o evento Marcha dos Prefeitos, na última terça-feira, em Brasília, lideranças parlamentares do governo lulista estão apostando todas as fichas no chamado “pacote do INSS”, capitaneado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, na tentativa de estancar a sangria na popularidade do presidente Lula.
Enquanto buscam alternativas para melhorar a imagem do presidente Lula perante a população brasileira, autoridades não se decidem de como vão fazer e quando vão fazer o reembolso do que foi roubado dos aposentados e pensionistas e muito menos mostram à população ações práticas contra as instituições que afanaram parcelas financeiras contínuas das aposentadorias. Aliás, sobre essa questão, o que se tem notícias é de que tem instituições envolvidas, mas que estão sendo “esquecidas” de serem cobradas pelas atitudes ilícitas praticadas.
Segundo noticiário dos vários veículos nacionais entre jornais e emissoras de rádio é de que o Palácio do Planalto tem promovido sondagens internas e que após escândalo do roubo de aposentados e pensionistas, a avaliação negativa do governo voltou a piorar e agora a base governista pressiona pela rápida aprovação de projetos apresentados nas últimas semanas para vedar descontos automáticos de sindicatos e associações como forma de demonstrar que o governo está tomando providências em favor daqueles que foram roubados, mas que até o presente momento foram ressarcidos de seus prejuízos.
E enquanto os prejudicados não recebem de volta o que lhes foi surrupiado, nessa ação, o governo e o parlamento estão agindo como se diz no dito popular: “O brasileiro só fecha a porta depois de roubado”.
PESQUISA
Depois de começar o ano de 2025 sofrendo uma crise de popularidade registrada por vários institutos de pesquisa, no mês de março o governo Lula 3 experimentou uma leve recuperação, quando o IPESP – Pesquisa Pulso Brasil registrou que havia uma reprovação de 54% e aprovação de 41%.
PESQUISA 2
Em avaliação que foi divulgada ontem, 21, o índice de reprovação do governo Lula 3 segue com a reprovação de 54% – mesmo depois de toda a campanha publicitária – e a aprovação ficou em 40%.
LEITOR
Sobre a abertura da coluna de quarta-feira, 21, um dos leitores que se diz assíduo do DRN fez comentário sobre a necessidade de haver pesquisas aprofundadas sobre o melhor aproveitamento das águas residuais de salinas, conhecidas como Águas-Mães.
LEITOR 2
Opinião do superintendente do IBAMA/RN, sociólogo Rivaldo Fernandes, que diz: “Parabéns à coluna Conversa Livre. Acerta na necessidade urgente de debater projetos estratégicos para o desenvolvimento do RN. Vivemos uma crise de lucidez de só pensar na próxima eleição. O RN tem uma grande extensão mineral, um grande mar territorial, um potencial turístico invejável e uma grande quantidade de pesquisadores anônimos que estudam as possibilidades do estado. Parabéns”.
NOVOS MANDATOS
A partir de 2028, para o cargo de Prefeito, e de 2030 para os cargos de Governador e Presidente da República não haverá possibilidade de reeleição.
MUDANÇAS
Os mandatos dos Prefeitos e Vereadores eleitos em 2028 será de seis anos, e a partir do pleito de 2034, os mandatos serão de cinco anos. Deputados Federais, Estaduais e Deputados Distritais eleitos a partir de 2034, terão mandatos de cinco anos.
SENADO
O mandato dos Senadores eleitos em 2026 será de oito anos, o dos eleitos em 2030, de nove anos, e o dos eleitos em 2034, será de dez anos. O mandato de Presidente da República e dos Governadores eleitos em 2026 e 2030 será de quatro anos e, a partir de 2034, de cinco anos. Todas essas propostas ainda vão para aprovação em plenário.