Parlamentares iniciaram, na tarde desta quarta-feira (1º/2), a reunião preparatória para eleger o presidente do Senado Federal. A eleição ocorre após a posse dos 27 senadores eleitos em 2022 e da abertura da 57ª legislatura.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato apoiado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tenta reeleição e é o favorito na disputa, mas enfrenta resistência entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Pacheco tem apoio de partidos como PT, PDT, PSB, PSD e de alguns parlamentares do União Brasil.
Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal e aposta de Bolsonaro para a presidência da Casa Alta. Na última semana, o senador cravou o apoio do próprio partido, do PP e do Republicanos.
Na disputa, havia, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE). Ele, no entanto, retirou a candidatura na tarde desta quarta.
A reunião preparatória é dirigida pelos integrantes da mesa diretora anterior, exceto por Pacheco, que concorre ao cargo de presidente. Cada candidato tem 15 minutos para fazer um pronunciamento. Caso algum dos postulantes queira retirar a candidatura, o pedido deve ser realizado até o encerramento da palavra pelo último senador.
Votação
A votação ocorre por meio de cédula única, com os nomes dos candidatos em ordem alfabética. As 81 cédulas são rubricadas previamente pelo presidente da reunião e por outro senador.
Os parlamentares iniciam a votação pela ordem de criação dos estados. Eles se dirigem até a mesa, recebem a cédula e inserem o envelope na urna da cabine de votação. Os votos são apurados pelo presidente dos trabalhos, com auxílio dos secretários da mesa. Encerrada a contagem, o vencedor é anunciado.
Para vencer a disputa, é preciso atingir a maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores. Caso o quórum não seja atingido por nenhum dos candidatos, a votação vai para o segundo turno, com os dois candidatos mais bem votados.
Metrópoles