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    Tarifas de Trump já estão em vigor; veja quais devem ser os efeitos para o Brasil

    Casa Branca afirmou que medida entra em vigor para todos os parceiros comerciais 'sem exceções ou isenções'; Brasil está entre os três maiores fornecedores de aço aos EUA
    12/03/2025, 08:59 Brasil
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    Foto: Getty Images

    As tarifas de 25% sobre aço e alumínio de “todos os parceiros comerciais, sem exceções ou isenções”, implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entraram em vigor nesta quarta-feira (12). A medida havia sido anunciada em fevereiro.

    Produtos semiacabados de aço, como blocos e placas, estão entre os principais itens exportados pelo Brasil aos EUA, ao lado de petróleo bruto, produtos semiacabados de ferro e aeronaves. As exportações, geralmente, são de semiacabados porque os produtos posteriores da cadeia são feitos a partir dos pedidos dos clientes e, por isso, têm formatos menos padronizados, o que dificulta seu transporte. As exportações brasileiras de alumínio são consideravelmente menores que as de aço.

    Segundo dados do governo dos Estados Unidos, no ano passado o Canadá foi o maior fornecedor de aço, em volume, para os americanos, com 20,9% do total, seguido pelo Brasil (16%, com 3,88 milhões de toneladas, e o país com maior crescimento em relação às exportações de 2023) e o México (11,1%).

    O Brasil ficou atrás do México em valores: recebeu US$ 2,66 bilhões, ante US$ 2,79 bilhões dos mexicanos e US$ 5,89 bilhões dos canadenses. Em janeiro, o Brasil foi o maior exportador do mês em volume (499 mil toneladas), ultrapassando o Canadá (495 mil toneladas).

    Além disso, cerca de metade das exportações de aço do Brasil vão para os EUA, o que coloca em risco uma fatia importante da produção siderúrgica brasileira.

    De acordo com interlocutores, o foco dado pelo governo Donald Trump ao aço como um tema de segurança nacional reduziu a margem do Brasil e de outros países exportadores para negociar isenções à tarifa. Quando anunciou a sobretaxa, em fevereiro, Trump citou a expressão segurança nacional nada menos do que 27 vezes.

    Na visão do republicano, as cotas de importação do produto abertas para o Brasil e outros países nos últimos anos representam um risco para a segurança nacional americana, ao contribuírem para que a indústria siderúrgica do país opere numa capacidade de utilização abaixo de 80%.

    Outro ponto citado em fevereiro é que a China estaria inundando de aço barato países que têm acesso privilegiado aos EUA. Esses países —ainda na visão de Trump— estariam direcionando sua produção local de aço para os EUA, o que também contribuiria para o enfraquecimento da indústria americana.

    De acordo com interlocutores, esse enfoque dado pela administração Trump sempre dificultou as conversas para tentar evitar um tarifaço sobre o aço brasileiro. O Brasil foi, inclusive, um dos países citados por Trump em sua ordem executiva de fevereiro.

    “As importações brasileiras de países com níveis significativos de sobrecapacidade, especificamente a China, cresceram tremendamente nos últimos anos, mais do que triplicando desde a instituição deste acordo de cotas”, diz um dos trechos do decreto.

    Na época, o Instituto Aço Brasil, que representa as siderúrgicas brasileiras, disse receber com surpresa o anúncio de Trump e rebateu o argumento. Em nota, a instituição negou que o Brasil estaria importando grandes quantidades de aço chinês para enviar a produção nacional para os EUA.

    “Cabe ressaltar que o mercado brasileiro também vem sendo assolado pelo aumento expressivo de importações de países que praticam concorrência predatória, especialmente a China, razão pela qual o Instituto Aço Brasil solicitou ao governo brasileiro a implementação de medida de defesa comercial”, disse o Instituto no documento.

    “Assim, ao contrário do alegado na proclamação do governo americano de 10 de fevereiro, inexiste qualquer possibilidade de ocorrer, no Brasil, circunvenção para os EUA de produtos de aço oriundos de terceiros países”, acrescentou.

    O instituto preferiu não se pronunciar sobre o tema nesta terça-feira.

    Em 2018, o governo Trump também aplicou uma tarifa de 25% sobre o aço importado pelos EUA, mas dois anos depois, reduziu a cota de importação de aço semiacabado do Brasil. Em 2022, sob Joe Biden, os americanos revogaram as medidas restritivas.

    Antes da confirmação das tarifas pela Casa Branca, diplomatas brasileiros estavam pessimistas em relação à possibilidade de recuo na taxa ao aço e ao alumínio e já falavam sobre a necessidade de tentar reverter o estrago uma vez fosse feito.

    A leitura é que a decisão sobre a tarifa é exclusivamente do presidente americano e passa por fatores que vão além da mera negociação comercial.

    Integrantes do governo brasileiro avaliam não estar claro o ganho específico que Trump terá com a imposição das tarifas aos produtos do Brasil, mas creem que se trata de uma estratégia para manter a promessa de campanha de reindustrializar o país.

    Nas últimas semanas, além das conversas entre ministros brasileiros e autoridades americanas, a embaixada brasileira nos Estados Unidos também procurou interlocutores no Congresso em busca de respaldo na negociação.

    Em caráter reservado, auxiliares de parlamentares relataram incômodo com a forma como Trump tem lidado com as tarifas e a forte pressão por parte de empresas para tentar brecar as negociações.

    Os republicanos, porém, que são maioria no Senado e na Câmara, evitam se posicionar contra o presidente publicamente.

    As medidas que entram em vigor nesta quarta devem afetar grande parte das vendas das siderúrgicas brasileiras. De acordo com analistas, as empresas mais afetadas devem ser Ternium, ArcelorMittal e Usiminas, que exportam importante fatia de suas produções para os EUA. A primeira é a controladora da terceira, mas também tem uma fábrica própria de placas de aço no Brasil, onde tem capacidade de produzir até 5 milhões de toneladas anualmente, no Rio de Janeiro.

    Marco Antônio Castello Branco, ex-presidente da Usiminas e ex-diretor da Vallourec, disse em fevereiro que a ArcelorMittal, assim como a Ternium, alimenta suas unidades nos EUA com aços semi-elaborados do Brasil e, por isso, as taxas devem afetar suas operações internas. Ele estima que as siderúrgicas no Brasil podem perder até US$ 5 bilhões (R$ 29 bi) devido às medidas de Trump.

    A Gerdau, por outro lado, deve ser uma das poucas siderúrgicas brasileiras que não serão tão afetadas pela medida. Historicamente, menos de 10% das exportações da produção da empresa no Brasil vão para a América do Norte –a siderúrgica prioriza os mercados da América do Sul, América Central e, recentemente, tem ganhado espaço no mercado europeu.

    O governo Lula (PT) considera mais factível alcançar um entendimento com os EUA no tema das tarifas do etanol —o republicano também ameaça sobretaxar esse produto. Diferentes cenários têm sido estudados pelo governo Lula para tentar emplacar uma concessão do governo Trump em troca da abertura do mercado brasileiro para o álcool combustível —hoje há uma tarifa de 18% aplicada pelo Brasil.

    A melhor opção seria conseguir uma redução das barreiras dos EUA sobre o açúcar brasileiro, já que seria uma troca dentro da mesma cadeia produtiva, a da cana-de-açúcar. Outra hipótese sobre a mesa seria tentar uma melhora nas condições da carne brasileira vendida aos EUA. Mas há ceticismo mesmo em relação à possibilidade de os EUA cederem na negociação agrícola.

    De acordo com uma pessoa ouvida pela Folha, os argumentos usados pelos americanos ao ameaçarem sobretaxar o etanol brasileiro têm como base uma percepção de Washington de que outros países tratam os EUA de forma injusta no comércio. Ou seja, os americanos podem adotar uma postura de que estão apenas corrigindo assimetrias e que, portanto, não precisam fazer qualquer concessão às nações sobretaxadas.

    *Com informações Reuters e da Folha de S. Paulo

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