CARA DE PAU
Quando você pensa que já viu de tudo em política, se prepare que ainda tem muito mais para acontecer. É o caso do deputado estadual Coronel Azevedo e do deputado federal General Girão. Os ex-militares passaram da conta no quesito ‘face de madeira’.
PERMISSÃO
Os dois deputados, militares da reserva, foram a Brasília pedir permissão ao presidente nacional do PL para trair o partido na eleição municipal. Isso mesmo. Por mais absurdo que possa parecer, os deputados pediram permissão para trair sem cometer infidelidade. É como fazer omelete sem quebrar os ovos.
RESPEITO
O que chama a atenção nesse episódio absurdo é a formação dos dois deputados. Azevedo é militar e chegou a ser comandante da PM no RN; Girão é general. Ambos pregam respeito às normas e à hierarquia. Traição para eles era o equivalente a morte. Era. Morreu. Morreu o respeito.
PARTIDO
Como querer fortalecer os partidos políticos se seus integrantes com mandato buscam caminhos para trair a legenda sem o menor pudor? O discurso ‘conservador’ também vai para a lata do lixo e essa conta da traição vai ser cobrada mais adiante. O preço é alto.
ENGORDA
A questão das licenças ambientais para obra da engorda de Ponta Negra voltou com forte cheiro de chantagem por parte da Prefeitura de Natal. Querer jogar a população contra o Idema e contra o governo do Estado é merecedor de adjetivos nada agradáveis.
ENGORDA II
O fato é que a Prefeitura não cumpre os prazos, não responde o que é questionado pelo Idema e tenta se vitimizar, se amparando na importância da obra, sem o menor respeito ao estrago que poderá causar no meio ambiente.
ESGOTO
Trabalho correto e elogiável da Semurb em relação aos casos de esgotos clandestinos que jogam dejetos na praia. Antes da acusação e da aplicação de multa, há um trabalho de investigação para comprovar a origem do esgoto. A sujeira foi socializada. Tem pobre jogando esgoto na praia e rico de condomínio de luxo também.
PREVIDÊNCIA
Está meio confusa essa questão do projeto que mexe na Previdência dos servidores municipais. Se houver saque do fundo previdenciário, Álvaro deixará suas digitais no tema de forma negativa.
PASSADO
Essa questão de mexer no fundo previdenciário, quase rendeu inelegibilidade ao ex-prefeito Carlos Eduardo. Usou recursos do fundo de forma ilegal e foi salvo por uma liminar do ministro Gilmar Mendes, no apagar do mandato, em 24 de dezembro de 2008.
LIMINAR
Gilmar Mendes concedeu liminar permitindo que Carlos Eduardo fizesse a reposição do dinheiro antes de terminar o mandato. Com isso, o filho de Agnelo se livrou da inelegibilidade. O então deputado Henrique Alves foi peça fundamental na ação que livrou o primo de ficar inelegível.