O RETORNO DOS MENSALEIROS
Vinte anos após o escândalo do “Mensalão” abalar a política nacional e marcar o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), figuras proeminentes daquele episódio começam a reaparecer no cenário político, alguns com o aval explícito do próprio presidente. Entre eles, José Dirceu e João Paulo Cunha, condenados por envolvimento no esquema de compra de votos no Congresso, são nomes que ressurgem com a possibilidade de disputar cargos legislativos federais nas próximas eleições. Esse movimento levanta uma questão crucial: como o eleitorado brasileiro, que testemunhou o que foi o primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula, reagirá a esse retorno?
O escândalo cognominado de “Mensalão”, que veio à tona em 2005, expôs um complexo esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político. À época, o caso gerou grande comoção e descrença na classe política, culminando na condenação de dezenas de envolvidos, incluindo figuras-chave do Partido dos Trabalhadores (PT). José Dirceu, então chefe da Casa Civil, foi apontado como o mentor do esquema e, posteriormente, condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha. João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, também foi condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
Agora, com o presidente Lula no seu terceiro mandato, o convite para que esses nomes voltem a disputar eleições soa como um desafio à percepção pública. A estratégia de “anistia” política, ainda que informal, para figuras associadas a um passado de irregularidades, pode ser interpretada de diferentes maneiras. Para alguns, representa uma naturalização da corrupção, um sinal de que os feitos do passado não são impeditivos para o retorno à vida pública, especialmente sob a chancela da mais alta autoridade do país. Para outros, pode ser vista como uma tentativa de reabilitar figuras importantes para o partido, sob a justificativa de que já cumpriram suas penas.
A resposta do eleitorado, contudo, é o grande questionamento. O Brasil, desde o “Mensalão”, passou por outros escândalos de corrupção de grande proporção, como a Operação Lava Jato, o que pode ter gerado um cansaço e uma desilusão ainda maiores com a política. A memória coletiva é um fator determinante. Será que os eleitores se lembrarão da gravidade do “Mensalão” e da participação desses políticos? Ou a passagem do tempo, aliada a uma possível estratégia de “virada de página”, será suficiente para amenizar o impacto das condenações?
A forma como essa situação se desenrolará será um termômetro da capacidade do eleitorado brasileiro de fiscalizar e cobrar responsabilidade de seus representantes. O retorno dos “mensaleiros” testará não apenas a resiliência política do PT, mas, sobretudo, a memória e o poder de discernimento de milhões de eleitores diante de um passado que insiste em se fazer presente.
MOSSORÓ
Servidores municipais, mesmo com alguns ainda “amordaçados”, estão reclamando das atitudes do prefeito Alysson Bezerra que tem cortado benefícios conquistado há anos pela categoria.
MOSSORÓ 2
O gesto do prefeito Alysson Bezerra em cortar esses benefícios está sendo interpretado como “perseguição”. No caso, muitos desses servidores prestes a encarar a aposentadoria, perderão os benefícios que já vinham há alguns anos, inclusive já na gestão do atual prefeito. Vale aprofundar essas denúncias.
BRIGA
Não se sabe a razão, mas ao que parece, o ex-prefeito Álvaro Dias está querendo “briga” com o prefeito Paulinho Freire. Em recente declaração ao jornal Agora RN, o ex-prefeito disse que Paulinho não colocava o Hospital Municipal para funcionar por má vontade do gestor.
BRIGA 2
Álvaro “inaugurou” as instalações do Hospital Municipal em dezembro do ano passado, no final de seu mandato, sem condições de funcionamento. O prefeito Paulinho Freire já anunciou que a nova unidade de saúde instalada no bairro de Pitimbu “deverá entrar em funcionamento somente em dezembro”.
ZENAIDE
Há quem afirme que a senadora Zenaide Maia (PSD), mesmo sabendo que o PT pode lhe passar uma rasteira, vai ser a companheira de chapa com Fátima Bezerra (PT) na disputa pelas duas vagas ao Senado Federal.
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A fonte afirma não ter dúvida de que Zenaide vai caminhar com Fátima Bezerra nas eleições de 2026. E diz que Fátima e o PT tem as “armas” para convencer Zenaide Maia a compor a chapa do Senado.
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Até o momento, a senadora Zenaide Maia (PSD) mantém uma aliança fidedigna com o prefeito Alysson Bezerra (União Brasil), apesar do distanciamento de seus respectivos partidos. Não se sabe, até o momento, quem dará o primeiro passo para desenlaçar as mãos.