UM NOVO MARKETING PARA LULA
Em busca de alternativas que viabilize recuperar a sua popularidade para o enfrentamento das eleições de 2026, assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentam de todas as formas encontrar um novo modelo de marketing semelhante ao que ocorreu com “Lulinha Paz e Amor”.
O problema é que desde que iniciou a gestão Lula 3, o petista vem perdendo a popularidade, inclusive aqui na nossa região Nordeste.
A gestão do petista sempre bem sucedido em eleições anteriores tem sido marcada por uma série de idas e vindas, buscando equilibrar o aumento da arrecadação com a promessa de maior equidade social. O percurso, que começou com a polêmica taxação das “blusinhas” (referência à reoneração de compras internacionais de baixo valor) e se estende até a controversa proposta de tributação de super-ricos, revela um governo em busca de fontes de recursos, por vezes esbarrando em resistências políticas e legais.
A necessidade de mais recursos levou o governo a diversas iniciativas, algumas delas com desfechos inesperados. Um exemplo notório é a tentativa de revalidar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que havia sido derrotado no Congresso Nacional. A gestão federal recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar essa derrota, demonstrando a intensidade da pressão por recursos. Esse movimento sinaliza a disposição do governo em utilizar todos os meios disponíveis para alcançar seus objetivos fiscais, mesmo que isso signifique confrontar o Poder Legislativo.
Enquanto cria enfrentamento com o Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que busca aumentar a arrecadação para o equilíbrio nas contas públicas, o governo Lula 3 tenta estabelecer um novo slogan que recupere a sua popularidade e o mais recente capítulo dessa saga é a intenção do governo de estabelecer um projeto que tem sido informalmente chamado de “Ricos contra pobres”. Essa iniciativa visa aprofundar a taxação sobre grandes fortunas, lucros e dividendos, além de outros rendimentos de alta renda. O objetivo declarado é promover maior justiça social e financiar programas sociais, argumentando que os mais ricos devem contribuir proporcionalmente mais para o bem-estar da sociedade.
A proposta, no entanto, enfrenta resistência de setores econômicos e de parte do Congresso, que veem nela um risco à atração de investimentos e à estabilidade econômica. E mesmo assim, com a derrota acachapante sofrida na Câmara dos Deputados, o governo agora recorre à judicialização da matéria ao encaminhá-la, depois de ouvir a Advocacia Geral da União – AGU, para apreciação do Superior Tribunal Federal – STF, cuja desconfiança do Congresso Nacional paira sobre a isenção de alguns membros daquele colegiado.
A discussão é complexa e representa não apenas a questão da arrecadação, mas também a visão de país e o papel do Estado na redistribuição de renda, além do envolvimento político-eleitoral capaz de nortear o governo a criar um novo slogan que que represente ações concretas e possibilite a recuperação de sua popularidade.
CPI
Enquanto o governo estadual se esforça para negar irregularidades nas duas licitações que foram suspensas pelo Tribunal de Contas da União-TCU, o deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI na Assembleia Legislativa para investigar o processo licitatório no valor de R$ 50 milhões, pelo aluguel de 21 mil chromebooks na rede estadual de ensino.
STYVENSON x ALYSSON
Enquanto o ex-capitão Styvenson Valentim tenta sua reeleição para mais 8 anos de mandato no Senado Federal, o prefeito reeleito de Mossoró, Alysson Bezerra se esforça para consolidar sua candidatura ao Governo do Estado, nas eleições do próximo ano.
HISTÓRIA
Tanto Styvenson quanto Alysson têm história parecidas, pois ambos construíram suas carreiras vitoriosas sem pertencer a qualquer grupo político tradicional. Styvenson e Alysson engendraram suas próprias trajetórias, cada um se utilizando de recursos diferenciados, mas sempre recorrendo às redes sociais. E segundo as pesquisas conhecidas do público, ambos lideram a corrida eleitoral na disputa dos respectivos cargos para o Senado e Governo do Estado.
CONVERSAS
O quiproquó entre Styvenson e Alysson, segundo o senador, tem tomado outras dimensões simplesmente porque o prefeito mossoroense não liberou a relação de pessoas que foram beneficiadas com os recursos financeiros liberados pelo parlamentar. Os recursos da emenda parlamentar se destinavam a pagar cirurgias de pacientes que se encontravam em filas intermináveis, em Mossoró.
CONVERSAS 2
Segundo o prefeito Alysson Bezerra, ele está à disposição a conversar com o senador Styvenson na tentativa de superar o quiproquó que vem tomando espaços nos noticiários dos veículos de comunicação e nas redes sociais.