Do balcão central da Basílica de São Pedro, o Papa dirigiu, nesta quarta-feira (25), sua mensagem “Urbi et Orbi” à cidade de Roma e ao mundo por ocasião do Natal. Suas palavras foram inspiradas pela abertura da Porta Santa na vigília, que deu início ao Jubileu de 2025, nesta quarta (24).
“Neste Natal, início do Ano jubilar, convido todas as pessoas, todos os povos e nações a terem a coragem de atravessar a Porta, a tornarem-se peregrinos da esperança, a calarem as armas e a superarem as divisões!”, disse o pontífice.
O Papa, então, citou todos os conflitos em andamento, começando pela “martirizada Ucrânia”. Falou do Oriente Médio, de modo particular de Gaza, “onde a situação humanitária é gravíssima”. Israel, Líbano, Síria e Chipre também estão nas orações do Pontífice. No continente africano, os países mencionados foram República Democrática do Congo, Burkina Faso, Mali, Níger, Chifre da África e um olhar especial por Moçambique.
Na Ásia, a situação mais preocupante é vivida pelos habitantes de Mianmar, “que sofrem imensamente devido aos contínuos confrontos armados”. Na América, o pedido de paz foi para o Haiti, a Venezuela, a Colômbia e a Nicarágua e que todo o continente consiga superar as divisões políticas.
O Jubileu seja uma oportunidade para derrubar todos os muros de separação, pediu Francisco. Seja também a ocasião para redescobrir o sentido da existência e a sacralidade de todas as vidas, e para recuperar os valores basilares da família humana.
Francisco fez também um agradecimento por todos aqueles que, de forma silenciosa e fiel, se dedicam ao bem, referindo-se aos pais, educadores e professores, aos profissionais de saúde, às forças de segurança, e aos que se empenham em obras de caridade, especialmente nos missionários espalhados pelo mundo. “A todos eles queremos dizer: obrigado!”
Por fim, Francisco renovou o pedido para que o Jubileu seja uma ocasião para perdoar as dívidas, sobretudo as que oneram os países mais pobres.
Fonte: Vatican News