O turismo brasileiro alcançou o melhor resultado em 5 anos quanto a investimentos estrangeiros no primeiro semestre. No comparativo com 2023, os números dos seis meses iniciais de 2024 – mais de US$ 126 milhões – são 207% superiores. O valor representa um crescimento de 207% na comparação com o mesmo semestre de 2023, quando foram captados pouco mais de US$ 41 milhões. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo, com base em dados do Banco Central.
Comparado a 2019, ano anterior à pandemia de Covid-19, o crescimento chegou a 162%, arrecadando um total de US$ 48 milhões. Os números de 2024 refletem o fortalecimento da imagem do Brasil no exterior e, também, os esforços do governo federal para atrair investidores, como enfatiza o ministro do Turismo, Celso Sabino.
“Com o trabalho de promoção do país em vários eventos internacionais, estamos chegando aos olhos dos investidores, que veem o Brasil como um país de grandes oportunidades de investimentos no setor, com inúmeros atrativos, com segurança jurídica e cada vez mais responsável socialmente. Não por acaso, ocupamos a quinta posição entre os principais destinos de investimentos estrangeiros no mundo, segundo as Nações Unidas”, ressalta Sabino.
Os principais setores que atraíram os investimentos foram o de Transporte, com US$ 83 milhões, e o de Cultura e Lazer, com US$ 22 milhões. Juntos, eles responderam por 83% do acumulado no semestre.
A maior confiança no Brasil também foi reforçada pela agência de classificação de risco Moody’s, que, em maio deste ano, elevou a classificação de crédito do país de “estável” para “positiva”, sinalizando uma visão otimista do ambiente interno do país.
Os investimentos estrangeiros diretos (IED) desempenham papel estratégico no desenvolvimento do setor turístico e da economia brasileira, contribuindo para a modernização da capacidade produtiva. Além disso, geram novas oportunidades de negócios, promovem a sustentabilidade ambiental, incentivam a inovação, diversificam e modernizam a base nacional produtiva, tornando-se importantes alavancas do desenvolvimento regional sustentável por meio do turismo.