VOZ DO POVO
Há um ditado popular que diz: “A voz do povo é a voz de Deus”. Nada mais falso do que isso. Afinal, a voz do povo é e sempre foi fruto da influência externa, seja financeira, pessoal, política, religiosa. A chamada voz do povo não é espontânea.
VOZ DE DEUS
Justamente por não ser de geração espontânea, não pode nunca ser chamada de a voz de Deus.
ACUSAÇÃO
Há mais de 2 mil anos, um cabeludo que não dava bola para as elites da época, falava em amor, não usava armas, só pregava o bem e foi injustiçado. Como acusar alguém com essas qualidades de fazer algo que pudesse incomodar os poderosos?
FAKE
A fake news contra Jesus de Nazaré tentava joga-lo contra o Império Romano, apresentando-o como inimigo de César, uma ‘ameaça’ aos poderosos. Apesar de que, Jesus nunca quis ter o poder que eles imaginavam que tinham. O poder Dele era outro.
JULGAMENTO
Quem ‘organizou’ a acusação fraudulenta contra Jesus foi um grupo formado por – pasmem – líderes religiosos, os sumos sacerdotes e os senhores da lei. A acusação era política e os objetivos, idem. Um líder de massas poderia ameaçar o ‘sistema’.
JULGAMENTO II
Pôncio Pilatos, governador da Judeia, reunia uma multidão na Páscoa para soltar um preso. Apresentaram Jesus e Barrabás, este último, agitador e acusado de assassinato. Pilatos perguntou sobre quem soltar. A multidão gritou Barrabás.
INOCENTE
Pilatos não identificou nenhum crime cometido por Jesus que justificasse sua crucificação. Porém, a multidão insistia que Jesus deveria morrer. Diante da ‘eleição’ por aclamação, cujo resultado Pilatos discordava, ele desabafou: “Eu não sou responsável pela morte deste homem. Isso é com vocês”.
BOCA DE URNA
O que não foi dito é que aquela ‘eleição’ para escolher quem deveria ser solto e quem seria morto, foi marcada por fake news e compra de votos. Fake news pelo fato de que inventaram várias mentiras sobre o que Jesus fazia. Compra de votos porque houve um movimento deliberado nesse sentido.
COMPRA DE VOTOS
Caifás era o chefe dos Sumos Sacerdotes que organizou a conspiração para matar Jesus. Foi dele a ideia de distribuir dinheiro entre o ‘povo’ para escolher soltar Barrabás e não Jesus. Foi ele que articulou todo o plano que culminou com o sacrifício do filho de Maria na Cruz.
FRAUDE
Portanto, a primeira eleição da história da humanidade, embora não oficial, teve compra de votos e disseminação de fake news para provocar o desgaste na imagem de quem só queria paz e amor.
INVERSÃO
Diante dos fatos históricos, não podemos dizer que a voz do povo é a voz de Deus. A voz do povo, naquele ato, foi influenciada por religiosos fakes que tramaram contra um inocente para evitar perder os podres poderes. E dinheiro, tomado anteriormente dos pequenos, foi distribuído entre eles para matar alguém que só fazia o bem.
QUESTÃO
Se vivo fosse e estivesse entre nós, que pautas Jesus defenderia? Como os poderosos iriam agir contra Ele? Como seria a voz do povo diante das ‘acusações’ que Jesus receberia? Quem iria defender Jesus e quem iria querer sua morte?