EQUÍVOCO
Presidente Lula comete um erro gigante com a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras. Sem justificativa técnica, o governo sucumbiu ao ciúme de dois ministros e demitiu um auxiliar que vinha dando resultado positivo.
DISPARATE
O mesmo governo que demitiu um técnico que dava resultado e estava limpo, mantém um acusado de receber propina de corrupção na Casa Civil. O Lula que demitiu Jean Paul, é o mesmo que mantém Rui Costa. Incoerência gritante.
MORREU?
Há um ditado popular que diz: “Quer ser bom? Morra ou se mude!”. Pois bem, é o caso de Jean Paul Prates. O ex-presidente da Petrobras era alvo de críticas da oposição desde sua indicação. Demitido, é alvo de elogios.
SE MUDOU?
Jean Paul não morreu, mas vai se mudar do Rio para Natal. Quem o criticava mudou o endereço da pancada; agora, o alvo é o Lula. O mesmo Lula que foi criticado por escolher Jean Paul, é criticado por demiti-lo. O pior é que a crítica parte das mesmas pessoas.
ESTABILIDADE
Jean Paul deixa um legado positivo na Petrobras. Porém, o mais importante foi ter reduzido o preço dos combustíveis no primeiro ano do governo Lula, ajudando a manter a inflação sob controle e evitando efeito cascata perigoso para início de uma gestão cuja oposição é feita de forma sistemática.
DESPEDIDA
A saída de Jean Paul da presidência da Petrobras foi um momento de emoção que uniu as classes na empresa. Da cúpula à base, todos prestaram homenagem a Prates em forma de aplausos. Isso não é comum.
FUTURO
A demissão do ex-senador Jean Paul Prates acende uma luz de led bem forte na governadoria. Justamente porque em algum momento a governadora Fátima Bezerra pensou em ficar até o final do mandato para assumir um cargo no governo Lula quando deixar o governo.
FUTURO II
A demissão de Jean Paul só reforça o que alguns conselheiros disseram a Fátima: “Cargo eletivo ninguém mexe; cargo comissionado pode cair a qualquer momento”. Ou seja: Jean Paul caiu também pelo fato de não ter mandato. Se fosse senador, Lula não teria demitido.
BRASÍLIA
Na Capital Federal, um esperado encontro aconteceu: Senador Styvenson Valentim e prefeito Álvaro Dias. O que uniu os dois políticos que andavam ‘arranhados’, foi o apoio de ambos a Paulinho Freire.
PESO
Em março, o Diário do RN publicou uma matéria em que destacava o peso do pedido do senador Davi Alcolumbre na escolha do candidato a ser apoiado pelo prefeito Álvaro Dias. Nesta terça-feira em Brasília, Álvaro estava junto com Alcolumbre, Paulinho Freire e José Agripino.