LICENÇA
Jornalista Daniela Freire diz que o senador Rogério Marinho vai se licenciar do mandato para se dedicar às campanhas eleitorais em Natal e no interior. Assume Flávio Azevedo, seu primeiro suplente.
LICENÇA II
Na realidade, Rogério vai tirar licença para prestigiar o empresário Flávio Azevedo, pois não precisaria se licenciar para participar das eleições municipais. Com a licença, resolve duas situações: Fica livre e sem cobrança de presença em Brasília e afaga quem financiou parte de sua campanha.
OPORTUNIDADE
Vereador Felipe Alves disse, na 98 FM, que seu primo Carlos Eduardo já teve suas oportunidades de ser prefeito e que seu tempo passou. Evitou falar que o filho de Agnelo representa o atraso da cidade, como o prefeito Álvaro Dias repete com frequência.
VOTO
Felipe Alves, que é sobrinho de Garibaldi Filho, disse que o ex-governador do RN vai votar nele para vereador, apesar de ter compromisso com o MDB. O parlamentar é filiado ao União Brasil, comandado pelo ex-senador José Agripino.
PATERNIDADE
Prefeito Álvaro Dias costuma assumir a paternidade integral das obras expressivas que estão em andamento na cidade. Geralmente ele omite a parceria com o governo Lula.
PATERNIDADE II
No caso da construção do pontilhão de Cidade Nova, a obra custa R$ 15.2 milhão. Ele assume como se fosse da Prefeitura de Natal. O detalhe é que o governo Lula entra com R$ 15 milhões e a gestão municipal dá só R$ 200 mil de contrapartida.
PASSADO
Na época de Bolsonaro, para conseguir votos para o então presidente e para o senador Rogério Marinho, o prefeito Álvaro Dias fazia questão de exaltar a parceria com o governo Bolsonaro.
Agora, omite olimpicamente a parceria com a gestão do marido de Janja.
NÚMEROS
Por falar em Lula e Bolsonaro, a matéria deste Diário do RN sobre o pagamento de emendas pelo governo federal ao governo Fátima Bezerra, surpreendeu boa parte da classe política. Afinal, como justificar que Lula, sendo aliado de Fátima, tenha liberado menos dinheiro para a petista do que seu adversário Bolsonaro?
MOSSORÓ
Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, será obrigado a sair de sua zona de conforto para evitar problemas para sua gestão e sua reeleição. Romper com o presidente da Câmara a poucos meses antes da eleição, não é algo mui to inteligente politicamente.
PRESSÃO
Um dos principais problemas que Allyson pode enfrentar é dor de cabeça com criação de CPIs na Câmara e suas consequências em período eleitoral. Não se discute o gigantesco favoritismo eleitoral do prefeito, mas ele é a prova viva de que eleição nem se perde nem se ganha de forma antecipada.