As ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias, registraram 571 denúncias e reclamações de assédio sexual em 2024, de acordo com dados do painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU). A maioria das manifestações (97%) é de denúncias formais, enquanto 2,5% são classificadas como reclamações.
No Rio Grande do Norte, foram registradas 22 denúncias de assédio sexual. Desse total, cinco não puderam ser apuradas por falta de informações mínimas. Entre as instituições potiguares, a Universidade Federal do Semiárido (Ufersa) lidera com sete denúncias, seguida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com seis, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/Huol), com três, e pelo Instituto Federal de Educação (IFRN), com uma.
No contexto nacional, a Universidade Federal de Rondônia é a instituição com mais denúncias (32), seguida pelo Ministério da Saúde (23) e pela Universidade Federal de Pernambuco (20). O levantamento também revela que 60% dos registros no painel especificam o tipo de denúncia, sendo a maioria relacionada à “conduta de natureza sexual”.
Na sexta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, após denúncias de assédio sexual, embora não haja registros contra o Ministério no painel “Resolveu?” da CGU até o momento.
Com informações do Novo Notícias