Os dados são apontado pela pesquisa Vigitel 2023 do Ministério da Saúde, os números alarmam, com 13,2% dos adultos diagnosticados com a doença, aproximadamente 117 mil pessoas. Este índice coloca Natal empatada com Fortaleza, Ceará, como a capital nordestina com a maior prevalência de depressão.
Comparando com 2021, houve um aumento de 1,4%, evidenciando a crescente incidência do transtorno. As mulheres lideram as estatísticas, representando 17,3%, enquanto os homens respondem por 8,5% dos casos. A preceptora psicóloga Sarah Oliveira, do Instituto Santos Dumont, destaca o papel de fatores contextuais, histórias de vida e a conscientização durante a pandemia no aumento dos diagnósticos.
Oliveira ressalta que, apesar dos números impactantes, refletem uma maior conscientização e busca por ajuda, aspecto positivo diante do cenário. A falta de uma rede de apoio, qualidade de vida e adoecimento crônico são apontados como impulsionadores das doenças mentais. Contudo, mesmo com o aumento na procura por diagnósticos, barreiras persistem, incluindo dificuldades de acesso à rede de atenção psicossocial.
O elevado número de pacientes em relação à capacidade de atendimento emerge como um desafio crucial para o cuidado das pessoas com depressão, sublinhando a necessidade de ações efetivas para enfrentar essa realidade preocupante em Natal.