O Ministério Público Federal (MPF) solicitou o afastamento de Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira do cargo de reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) pela prática de abuso de poder e intimidação.
De acordo com as investigações, o abuso teria ocorrido na carta enviada por Ludmilla Carvalho no dia 25 de junho, ao Conselho Universitário (Consuni) da Ufersa, que se reuniria dois dias depois para decidir se instalaria ou não uma Comissão para avaliar a destituição da reitora do cargo, depois que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cassou o título de doutora de Ludimilla ao fim de um processo por plágio.
Na carta em questão, Ludimilla escreve sobre que procedimentos devem ser adotados pelos membros do Conselho da Ufersa no caso de sua morte. Na avaliação do MPF, a conduta da reitora da Ufersa “se insere num histórico de intimidação à comunidade acadêmica que vem ocorrendo desde 2020, não se devendo minimizar o poder que a requerida, exercendo a função de Reitora, ainda ostenta perante a Administração”.
Apesar da tentativa de intimidação, em reunião realizada no dia 27 de junho, os membros do Consuni decidiram formar a Comissão para avaliar a destituição de Ludimilla do cargo de reitora da Ufersa.
O afastamento de Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira do cargo de reitora da Ufersa foi solicitado pelo MPF através do Procedimento Preparatório nº: 1.28.100.000058/2023-93.
Com informações do Portal Saiba Mais