O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), secretários de Saúde e a governadora Fátima Bezerra (PT) realizaram uma vistoria ao Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, onde está sendo montada uma nova estrutura para o atendimento de ortopedia de média e baixa complexidade. O objetivo da visita desta sexta-feira (10) foi acompanhar os preparativos para a implantação do serviço, que visa desafogar a superlotação do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. Com previsão de abertura para a primeira semana de fevereiro, o novo setor ocupará parte da área clínica do hospital.
A iniciativa é fruto de um acordo judicial firmado entre o MPRN, o Estado e os Municípios de Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz, São José de Mipibu, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante. A vistoria foi promovida pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e contou com a participação de secretários de saúde dos Municípios que pactuaram o acordo judicial, além da 47ª promotora de Justiça de Natal, Iara Pinheiro e da coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Saúde (Caop-Saúde), Rosane Moreno, e da governadora do RN, Fátima Bezerra.
“Esse novo serviço é fruto de uma articulação do Governo do Estado com o Ministério da Saúde, que garantiu os recursos para implantar e custear toda a estrutura, aportando quase R$ 11 milhões. Isso representará uma qualificação no atendimento à população de seis municípios, além de tirar muito da pressão histórica no Walfredo Gurgel, que sempre ficou responsável por essa área de ortopedia de baixa complexidade”, disse a governadora durante a visita.
O serviço terá oito leitos exclusivos para a ortopedia, além de consultório, sala de gesso e centro cirúrgico, prontos para receber os atendimentos ortopédicos de Parnamirim, Macaíba, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Ceará-Mirim.
“Firmamos um acordo, com apoio do Ministério Público, na Justiça para que o atendimento a esses municípios passe a funcionar no Hospital Regional de Macaíba e saia do Walfredo. Já requisitamos a contratação da empresa que assumirá os atendimentos. O próximo passo, dentro dos próximos quatro meses, é constituir um consórcio interfederativo, que será o ente responsável por gerir o serviço”, explicou a secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho.