O dólar à vista fechou a sessão desta quinta-feira (16) em alta frente ao real, com os investidores se posicionando para o início do governo de Donald Trump nos Estados Unidos e avaliando novos dados econômicos na maior economia do mundo e no Brasil.
Já o Ibovespa recuou, em meio a ajustes, após alta de quase 3% na véspera, e tendo como pano de fundo um cenário externo menos favorável, enquanto o noticiário corporativo destacava anúncio de potencial fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol.
O dólar encerrou em alta de 0,50%, cotado a R$ 6,0551 na venda. Na mínima do dia, a moeda norte-americana chegou a ficar em R$ 5,99.
O Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, fechou o pregão em baixa de 1,15%, a 121.234,14 pontos.
Na última quarta-feira (15), a divisa encerrou com queda de 0,36%, a R$ 6,0251 – a menor cotação de encerramento desde 12 de dezembro do ano passado.
Cenário internacional
O foco desta tarde foi a audiência no Senado do indicado de Trump para comandar o Departamento do Tesouro, Scott Bessent, com os mercados em busca das opiniões do veterano de Wall Street sobre as principais promessas de campanha do presidente eleito, como tarifas de importação e deportações em massa.
Agentes financeiros avaliaram mais cedo dados que mostraram um aumento no número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA e um ganho sólido para as vendas no varejo em dezembro sobre o mês anterior.
Brasil
Na cena doméstica, a economia brasileira seguiu em expansão em novembro com um resultado melhor do que o esperado, apesar do aperto monetário em andamento pelo Banco Central, de acordo com dados da autarquia divulgados nesta quinta-feira (16).
Na frente de projeções, economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram a previsão para o resultado primário do governo em 2025 e revisaram para baixo a projeção para a dívida pública bruta como proporção do PIB neste ano, mostrou o relatório Prisma Fiscal de janeiro.
Nos negócios, as ações da Azul e Gol operavam com forte alta, puxadas pela repercussão do anúncio de união dos negócios entre as companhias aéreas.
*Com informações da Reuters