Após Israel intensificar os ataques na Faixa de Gaza, horas depois do anúncio do cessar-fogo com o Hamas, o grupo palestino fez um alerta ao governo de Benjamin Netanyahu, sobre a integridade dos reféns que ainda estão vivos no enclave palestino. O comunicado foi divulgado nesta quinta-feira (16/1).
Cessar-fogo
- Após meses de negociações, mediadas pelo Catar, Estados Unidos e Egito, Israel e Hamas aceitaram um cessar-fogo na guerra da Faixa de Gaza.
- Um dia depois do anúncio, o premiê Benjamin Netanyahu adiou uma reunião para discutir a aprovação do plano de paz.
- Ele acusa o Hamas de tentar conseguir “concessões de última hora” em alguns termos do acordo. O grupo nega.
Segundo o grupo extremista, forças israelenses atacaram um local onde está uma das reféns raptada de Israel em outubro de 2023. Ela seria parte da primeira das três fases do cessar-fogo, que prevê a troca de sequestrados por prisioneiros palestinos.
O governo de Israel intensificou os ataques na Faixa de Gaza desde que o plano de paz foi anunciado. Segundo a Defesa Civil de Gaza, 71 pessoas morreram na ofensiva israelense entre a noite de quarta-feira (15/1) e a manhã desta quinta-feira (16/1), entre elas 19 crianças e 24 mulheres. Mais de 200 ficaram feridas.
Fonte: Metrópoles