O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um alerta de segurança nesta sexta-feira (30/5), orientando funcionários e cidadãos norte-americanos a evitarem quatro cidades do Distrito Federal por risco de crimes violentos, incluindo sequestros e atuação de organizações criminosas.
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As regiões identificadas no comunicado são Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá, todas classificadas com nível 4 de alerta, o mais alto na escala utilizada pelos EUA para indicar riscos em viagens. O governo norte-americano recomenda que essas áreas sejam evitadas totalmente por turistas e funcionários do seu corpo diplomático.
Segundo o aviso oficial,
qualquer funcionário dos EUA no Brasil que precise se deslocar para essas regiões entre 18h e 6h deverá obter autorização especial. Além disso, o comunicado desaconselha que americanos visitem favelas, comunidades e áreas periféricas em qualquer região do Brasil, além de zonas dentro de 160 km das fronteiras com Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.
“A atividade de gangues e o crime organizado são generalizados no Brasil”, diz o texto emitido por Washington.
“Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de drogar e roubar suas vítimas”, alerta ainda o comunicado.
Ônibus e transporte público também são desaconselhados
O documento reforça que funcionários do governo dos EUA devem evitar o uso de transporte público, principalmente à noite, alegando “risco sério de roubo e agressão”.
O alerta também destaca que essas orientações são válidas mesmo para viagens fora das regiões atualmente listadas como críticas. O tom do comunicado preocupa autoridades brasileiras e pode impactar negativamente a imagem internacional do país em relação à segurança pública.
Contexto e repercussão
Até o momento, o governo brasileiro não emitiu resposta oficial ao comunicado norte-americano. No entanto, a menção direta a áreas urbanas do Distrito Federal, território que abriga a capital federal, pode repercutir politicamente nos próximos dias.
Essa não é a primeira vez que os Estados Unidos emitem avisos semelhantes. Atualizações nos alertas de viagem são comuns, principalmente quando relacionados a picos de violência ou eventos políticos sensíveis.
*Com informações do Metrópoles