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    Gatos abandonados na UFRN são preocupação para a comunidade

    Aumento de felinos representa risco de proliferação de doenças que podem afetar animais e também seres humanos
    02/02/2023, 09:43 Cidades
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    Projetos de extensão acolhem e tentam tratar animais com dignidade, mas alertam sobre perigos

    O abandono de animais no campus da UFRN, em Natal, é recorrente no período de aulas e se intensifica nas férias, com a menor movimentação de pessoas. Essa é a época em que os tutores mais se aproveitam para abandonar cães e gatos pela universidade, deixando-os à mercê do frio, da fome e outros maus-tratos. O problema é tão grande que, atualmente, projetos organizados por discentes da própria instituição vêm buscando uma alternativa para este problema. Alunos, professores e voluntários montam uma rede de apoio para acolher esses animais, que em sua maioria, são gatos.

    Os projetos de extensão do Animais e Comunidade iniciou uma parceria com o Gatinhos da UFRN e juntos acolhem temporariamente, castram e tentam dar uma vida mais digna para os animais que são deixados no campus.

    Projeto tem 151 gatos cadastrados e pelo menos 50% já castrados

    Só o abandono do animal já é uma forma de maltrato, dessa forma, se enquadra como um crime, de acordo com o Artigo 32 da Lei Federal nº 9605/98. Não é um problema exclusivo do campus central da UFRN, mas abandonar animais em qualquer lugar, seja habitado ou baldio, se configura também como um crime ambiental.

    Lara Brasil, é estudante de medicina veterinária e uma das colaboradoras do projeto Animais e Comunidade desde que foi fundado. “O projeto Animais e Comunidade vem fazendo esse trabalho desde 2020. Atualmente temos 151 gatos cadastrados no nosso mapeamento e pelo menos 50% deles já castrados e alguns já conseguimos adoção. Mas estimamos que existam em média 250 gatos no campus”. Ela ressalta as dificuldades que os voluntários e professores enfrentam para levar adiante essas ações ambientais. “Por esses animais terem hábitos crepusculares e noturnos, nosso mapeamento é dificultado. Infelizmente, não temos recursos suficientes para crescer mais o projeto e acelerar o resultado, mas estamos lutando por isso. O bem-estar dos animais, da comunidade e do meio ambiente é nosso objetivo”.

    Lara também relata que os pontos específicos de alimentar os gatos podem colaborar com esse aumento no número de abandonos e comenta sobre os riscos dessas medidas. “Há mais de 30 anos, protetores vêm alimentando os gatos da UFRN com pontos de alimentação visíveis. Isso gera um ponto de abandono. As pessoas veem esse ponto como um lugar seguro, com água e alimento e acabam abandonando outros animais ali. Alimentar os animais não é o problema, mas alimentar sem castrar é o que gera uma superpopulação”. Ela exemplifica como na prática, isso gera um transtorno ainda maior para a comunidade e aos gatinhos. “Eles vão se reproduzir mais e outros vão chegar para se alimentar ali também.

    Uma grande quantidade de gatos na mata vai predar a fauna local, podendo causar um desequilíbrio. Além disso, transmitem doenças, muitas vezes zoonoses. Por isso, é extremamente importante mapear as colônias e ir castrando até realizar o fechamento, que é castrar 100% dos animais”. Jan Pierre Araújo, é Chefe da Unidade de Vigilância dos Zoonoses e orienta a população, sobre dois motivos que causam o abandono de animais: “Quando você decide criar um animal, você tem que fazer um planejamento familiar e financeiro, aí quando se entra em um processo de crise financeira, o tutor que não fez esse planejamento, escolhe lugares de grandes aglomerações que sabe que as pessoas vão cuidar e alimentar os animais e ali abandonam. O segundo fator é quando o animal está muito doente e o tutor não tem essa condição de fazer o acompanhamento do animal, e resolve abandonar”. O especialista reforça que além de crime de maus tratos, abandonar um animal doente pode colocar não só os animais de uma determinada colônia em risco, mas também afeta os humanos e isso pode gerar um problema ainda maior. “No momento que se coloca um animal doente nesses ambientes, isso vai passar para os outros animais, se for uma doença zoonose (transmissível para o ser humano) é pior. Um exemplo bem comum é a esporotricose, uma doença fúngica que ataca gatos e também pode ser passada para os seres humanos, isso pode criar um problema de saúde pública, uma epidemia, e até mesmo uma pandemia, dependendo da doença que o animal está acometido. Na dúvida, não adote, se você fez o planejamento e sabe que não tem condições de cuidar, não adote e não compre animais”.

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