Os dois fugitivos do presídio de Mossoró, que foram presos ontem, quinta-feira (04), pela Polícia Federal (PM) em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Fedral (PRF), estavam tendo ajuda de traficantes do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. O grupo fornecia abrigo, alimento, transporte, escolta e dinheiro aos fugitivos, que planejavam fugir do país, segundo a Polícia Federal.
Investigações apontam que bandidos do Norte e do Nordeste estavam instruídos a oferecer todo o apoio necessário a Rogério e Deibson.
Deibson e Rogério escaparam da prisão de segurança máxima por volta das 3h30 de 14 de fevereiro. Após 51 dias de buscas, que envolveram centenas de agentes das forças de segurança, a dupla foi presa na tarde dessa quinta-feira (4/4), na BR-222, nas proximidades de Marabá, no Pará, e encaminhada para a Penitenciária Federal de Mossoró.
Mais quatro pessoas foram presas e encaminhadas ao sistema penitenciário do Pará. suspeitos de integrarem a rede de apoio dos criminosos. Além disso, a PM apreendeu um fuzil calibre 5,56mm, os veículos e os celulares.
Gastos com a operação
A fuga representou a primeira crise desde que o ministro Ricardo Lewandowski assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Dados do Ministério da Justiça mostram que somente a Polícia Federal Rodoviária gastou R$ 3,3 milhões durante as buscas. A caçada custou, em média, R$ 121 mil por dia, ou seja, o governo federal gastou R$ 6 milhões ao longo dos 50 dias de buscas.
Essas dispesas incluiam passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas.