ALERTA DE LOBBY E IMPACTO BILIONÁRIO NA CONTA DE LUZ
O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, levantou um sério alerta sobre os rumos da energia eólica offshore no Brasil. Em entrevista à Folha de São Paulo, Prates denunciou a inserção de “jabutis” — dispositivos estranhos ao tema principal — no projeto de lei que regulamenta o setor, o que poderia elevar a conta de luz dos brasileiros em R$ 64 bilhões por ano. Ele acusa os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil) de articularem mudanças que beneficiam lobbies do setor elétrico, desvirtuando um projeto originalmente técnico.
CENÁRIO PREOCUPANTE PARA A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E PARA O BOLSO DO BRASILEIRO
O projeto original previa apenas a regulamentação da titularidade das áreas marítimas destinadas à geração de energia limpa, mas essa desfiguração na Câmara, segundo Prates, compromete o vasto potencial da Margem Equatorial (entre RN e MA) para energia eólica, que possui custos operacionais mais baixos. Do ponto de vista econômico, a insegurança jurídica e o favorecimento de grupos específicos desestimulam investimentos, elevam custos para o consumidor, reduzem a competitividade da indústria nacional e prejudicam a previsibilidade fiscal.
AZEVEDO & TRAVASSOS FIRMA CONTRATO DE FORNECIMENTO DE GÁS NO RN E AMPLIA APOSTA EM PRODUÇÃO ONSHORE
A Azevedo & Travassos firmou contrato com a potiguar Natural Gás para fornecimento diário de até 20 mil m³ de gás natural por um período de 36 meses. O gás será extraído de campos onshore da Bacia Potiguar — Periquito, Periquito Norte e Periquito Nordeste — operados pela subsidiária Phoenix.
A expectativa da empresa é alcançar uma produção diária de 55 mil m³ (equivalente a 346 barris de óleo), com a perfuração de dois novos poços em 2025 e mais um em 2026. O contrato viabiliza a monetização das reservas e assegura novas campanhas de exploração.
Do ponto de vista econômico, a iniciativa contribui diretamente para o fortalecimento da cadeia produtiva local, reduz a dependência de importações e estimula o desenvolvimento do mercado livre de gás, especialmente no Nordeste. Em um cenário de busca por segurança energética, o aproveitamento racional dos recursos onshore torna-se ativo estratégico para a região.
PRESUNTO CRU CANGAÍRA DESAFIA EUROPEUS E ATINGE PADRÃO DO MELHOR DO MUNDO
Em Macaíba, Rio Grande do Norte, o empresário Mano Targino redefiniu o conceito de presunto artesanal. Na Pata Negra Country, ele produz o Presunto Cru Cangaíra, uma iguaria que desafia os famosos “jamones pata negra” espanhóis. Utilizando porcos da mesma raça ibérica e um processo de cura adaptado ao clima nordestino (até 18 meses), Targino transforma patas traseiras em joias gastronômicas. A propriedade também produz uma das melhores goiabadas cascão do país, consolidando-se como um polo de turismo gastronômico.
O Presunto Cangaíra, tem sua produção limitada de 200 a 240 peças anuais, o que demonstra o potencial de produtos de alto valor agregado. O Presunto Cangaíra não só eleva a gastronomia potiguar, mas também gera renda, atrai visitantes e impulsiona o desenvolvimento sustentável da região. É um exemplo brilhante de como a excelência e a diferenciação de um produto local podem levá-lo ao cenário global, valorizando a agroindústria de alta qualidade e fomentando a economia criativa.