NÃO ENTENDI O ENREDO DESSE SAMBA…
Para quem ficou atônito com algumas cenas lamentáveis na diplomação do ex-condenado, preparem-se para o pós-evento. Segundo informações veiculadas pela imprensa, houve uma festinha para celebrar a terceira diplomação do presidente eleito. Entre os convidados, os mesmos que estavam reunidos mais cedo. Juízes, desembargadores, advogados e ministros do STF. O próprio Alexandre de Moraes se fez presente, acompanhado dos seus pares, Ricardo Lewandowski e Dias Toffolli. O anfitrião foi o advogado Kakay. Aquele mesmo que foi fotografado de bermuda nos corredores do STF. Quanta intimidade. Quanta complacência. Quantas tapinhas carinhosas no rosto. Toda essa maledicência escancarada, diante dos olhos dos brasileiros, foi ao som de muito samba. Deu para entendeu o enredo?
MAS SERÁ O BENEDITO?
Por falar em tapinhas no rosto, um personagem chamou a nossa atenção, mais uma vez.
Depois do famoso encontro com Lula, onde o ministro do TSE, Benedito Gonçalves, recebeu afagos do ex-presidiário, o Benedito ganhou destaque na diplomação. Ao se levantar da mesa e passar por Alexandre de Moraes, cochichou no ouvido do presidente do TSE: “Missão dada é missão cumprida”. E agora, entendeu a missão?
ADEUS, GASOLINA BARATA
A governadora Fátima propôs um aumento do ICMS no Rio Grande do Norte. A medida vigente foi aprovada pelo presidente Bolsonaro e estabeleceu um teto mínimo para o imposto sobre combustíveis e outros serviços. Fátima diz que os produtos da cesta básica não sofrerão aumento. Mas quem quiser ir ao supermercado vai ter que ir a pé. De carro ou de moto deverá custar muito caro, em breve.
NÃO DÁ PARA COMPARAR
Brasília teve uma das noites mais violentas de 2022. Carros e ônibus queimados. Depredação de bens públicos e privados. Vandalismo e terror. Quem conhece o passado de manifestações no Brasil deve saber diferenciar de qual modus operandis estamos falando. Como em uma peça teatral, alguns criminosos se infiltraram entre as tias do zap, a vovó patriota, o militar da reserva nacionalista e a criança que ama o Bolsonaro, para provocar uma série de crimes. Atraíram as lentes da imprensa, que sabe bem distinguir, ou não, e tentaram imputar o vandalismo a quem está há 42 dias na frente dos quartéis entoando o hino nacional e empunhando a bandeira do Brasil. A narrativa está aí; cai quem quer.