ALLYSSON, O PERIGOSO PÊNDULO DA CAMPANHA
Em política partidária tudo é possível e por essa razão é que há tanta especulação sobre nomes que disputarão os pleitos, principalmente quando as confabulações antecedem em muito tempo o pleito eleitoral, como está ocorrendo agora, aqui no Rio Grande do Norte.
Leitoras e leitores desta coluna acompanham e já sabem que as conversas iniciais com vistas às eleições de outubro de 2026 se iniciaram aqui nas Terras de Poty desde janeiro passado. Portanto, quase dois anos antes do pleito. E agora, ainda distante praticamente 1 ano e 6 meses do acontecimento que levarão os eleitores às urnas, as conversas e figurantes mudam a cada momento, com mudam as nuvens no céu.
Uma hora Rogério Marinho (PL) é candidato ao governo do estado; outra hora não é mais. Álvaro Dias (Republicanos) pode disputar o lugar hoje ocupado por Fátima Bezerra (PT), mas pode também se candidatar ao Senado. Allysson Bezerra (União Brasil) é citado por Rogério como pretenso candidato a governador pela oposição, mas Alysson não se pronuncia
Do outro lado, pela situação, a princípio se sabia que o vice Walter Alves (MDB) assumiria a titularidade e disputaria a reeleição. De repetente, sem qualquer justificativa plausível, o PT descarta o nome de Walter e lança o neófito Cadu Xavier (recém filiado ao PT). Diante de todas as conversas, integrantes do gabinete da governadora Fátima asseguram que o prefeito Allysson Bezerra está mais próximo do governo do que muita gente imagina. Passados os dias, o próprio Cadu Xavier e integrantes do governo descartam a proximidade com Allysson. Logo depois, o pai de Walter, o ex-senador Garibaldi Filho diz que há conversas sobre a candidatura de Ezequiel Ferreira (PSDB) ao Governo Estadual.
Tudo parece a Torre de Babel. Mas não é, pois todos se entendem e todos falam a mesma linguagem para confundir uns aos outros.
E decorridos menos de três meses dos primeiros lances da pré-campanha eleitoral, o único ainda a não se pronunciar sobre sua presença na disputa das próximas eleições é o prefeito de Mossoró, Allysson Bezerra que tem trabalhado na “surdina” para viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado. Mas ele também é o nome que começa a ser execrado silenciosamente pelos blocos da oposição e da situação.
Mesmo bem avaliado pelo eleitorado, Allysson começa a ser rejeitado pela situação; a oposição já começou a jogar duro contra ele; o próprio Allysson pode começar a enfrentar desgastes e por isso, nesse momento, se encontra como o perigoso pêndulo da pré-campanha.
ESQUERDA
Uma claque formada por integrantes da esquerda resolveu protestar contra a decisão da Câmara de Natal em votar o título de Cidadão Natalense ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Qualquer que seja a decisão do Poder Legislativo, é soberana e terá que ser respeitada. Puro radicalismo da esquerda.
VÍTIMA
Devido ao tumulto promovido pela esquerda na Câmara Municipal, na manhã de ontem, 9, o processo de votação nas comissões para conceder o título de cidadania natalense a Bolsonaro foi suspenso, podendo voltar a ser apreciado nesta quinta-feira.
ESPAÇO
O prefeito mossoroense Allysson Bezerra foi eleito vice-presidente de Inovação em Gestão Pública, da Frente Nacional de Prefeitos. Também estarão compondo essa diretoria os prefeitos João Campos, de Recife; Cícero Lucena, de João Pessoa; e Eduardo Paes, do Rio.
REPERCUSSÃO
Sobre a abertura da coluna da edição de ontem com o título MACAU E AS OPORTUNIDADES PERDIDAS, recebemos o comentário do leitor Albimar Melo em que ele diz inicialmente que “Fiquei profundamente instigado com a leitura e senti a necessidade de acrescentar algumas ponderações”.
REPERCUSSÃO 2
O leitor que estruturou toda uma argumentação em cima dos dados, concluiu: ”Compartilho de suas angústias. Também me entristece ver Macau desperdiçar tantas oportunidades por falta de visão estratégica, lideranças expressivas e gestores comprometidos com o desenvolvimento sustentável da cidade”.
REPERCUSSÃO 3
Do leitor Rivaldo Fernandes, superintendente regional do IBAMA/RN sobre MACAU E AS OPORTUNIDADES PERDIDAS: “Lamentável que o Estado tem marca das oportunidades perdidas…vamos virar esse jogo”.
SAÚDE
O deputado Gustavo Carvalho (PL) levou para o plenário da Assembleia Legislativa a cobrança de um débito da gestão Fátima Bezerra com a gestão de Paulinho Freire (União Brasil). O débito do Estado com a Prefeitura de Natal é de cerca de R$ 70 milhões, só na área da saúde.