DIVERGÊNCIAS COMPORTAMENTAIS
Não há ainda uma avaliação científica para as mudanças comportamentais que vêm ocorrendo nos últimos anos, principalmente com a população brasileira.
Uns admitem que a sociedade se tornou mais agressiva, mais insensível após o período da pandemia da Covid-19. Outros acreditam que essa agressividade, essa insensibilidade, essa falta de respeito para com o próximo tem se dado pela utilização das redes sociais, onde muitos externam suas frustações e outros tantos se escondem no anonimato para promover suas agressões pessoais, expandir suas fakes news e até mesmo registrar suas ameaças, sem importar quaisquer consequências.
As redes sociais viraram um submundo, mesmo que seus autores com divulgação de agressões ou de avaliações/informações inverídicas se identiquem sem receios de punição.
A verdade é que o comportamento da população mudou e mudou para pior, pois perdemos o respeito pelo próximo no momento em que deixamos de respeitar as divergências e passamos às agressões verbais e até ameaças físicas, como constatamos a cada dia.
As divergências políticas, essas, sim, pioraram ainda mais. O extremismo assumiu o comando, imperou. Saímos das simples divergências de ideias, onde havia a prevalência do diálogo e passamos a conviver com agressões verbais, muitas vezes devidamente organizadas em grupos que se multiplicam para tal fim. Parecem até estratégias de guerrilhas de palavras e imagens, pois em muitos casos pelotões de blogueiros irresponsáveis se unem na tentativa de estraçalhar alguém ou algum projeto que não sirva aos seus ou aos objetivos de quem lhes custeiam.
Pode haver, sim, uma associação da mudança de comportamentos da sociedade por conta da pandemia da Covid-19 à utilização das redes sociais, onde uns tantos também se escondem no anonimato que só investigações mais profundas conseguem localizá-los.
A verdade é que a sociedade, na sua grande maioria, mudou de comportamento nos últimos anos como se quisesse impor suas próprias vontades sem respeitar, obviamente, o contraditório.
Para esse assunto, precisa, sim, haver aprofundados estudos sociológicos e antropológicos imediatos.
INABILIDADE
O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias foi inábil ao aconselhar ao prefeito de Mossoró Alysson Bezerra, durante entrevista concedida à jornalista Micarla de Sousa, na TV Ponta Negra, de sua desistência a concorrer à cadeira de governador do estado nas próximas eleições.
INABILIDADE 2
Álvaro Dias tinha que atentar que em momento algum, pelo menos publicamente, o prefeito Alysson Bezerra anunciou que seria candidato ao Governo do Estado. Vontade ele tem e até poderá ser, mas não se pronunciou de público.
INABILIDADE 3
Portanto, seria bom que o pretenso candidato ao Governo do Estado nas próximas eleições, Álvaro Dias, tivesse mais habilidade com as palavras e com gestos na tentativa de unir forças eleitorais para o grupo que só fala que o objetivo é “derrotar o PT”.
GLEISI
A nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann parece mais, como diria o jornalista Túlio Lemos, “um elefante bêbado dentro de uma loja de cristais”. Foi logo arregaçando ao falar sobre o empréstimo consignado criado pelo governo federal para o trabalhador na ativa com carteira assinada. Não mediu palavras e recomendou aos trabalhadores utilizar o “empréstimo de Lula”.
GLEISI 2
Mesmo sabendo que estava ferindo o princípio da impessoalidade no governo, Gleisi Hoffmann garantiu por bom tempo de visualização a sua publicação nas redes sociais. Depois apagou. A “Amante”, como ficou conhecida Gleisi nos processos de corrupção da Lava-Jato, jogou com aquela máxima: “se colar, colou”. O TCU foi provocado a atuar.
DENÚNCIA
O deputado Neilton Diógenes (PP) denunciou a subutilização do Hospital da Mulher, em Mossoró. O parlamentar assegurou que o hospital que conta com 163 leitos tem capacidade de atender até 20 mil pacientes ao ano, mas que em 2024 prestou assistência a apenas 7 mil pessoas.
SUBUTILIZAÇÃO
“É inadmissível que tenhamos uma estrutura que custou quase R$ 150 milhões sem funcionar plenamente”, disse o deputado Neilton. O parlamentar ainda lamentou que o primeiro parto do Hospital da Mulher, em Mossoró, esteja previsto para acontecer apenas em julho de 2025.
MANIFESTAÇÕES
Várias foram as manifestações de leitores e leitoras da coluna em relação ao tema central que focou a figura do prefeito Alysson Bezerra na corrida do pleito eleitoral de 2026, com a possibilidade de disputar o cargo de Governador do Estado. As reações foram as mais diferenciadas, tanto a favor quanto contra.