ESTADO, MUNICIPIOS E O IDEB
Criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” (INEP), com o objetivo de servir como indicador nacional que possibilita o melhoramento da qualidade da educação pela população, o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de cada escola, dos municípios e dos estados é avaliado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho em português e matemática, com mecanismos aplicados pelo Inep.
A partir da apuração desses sistemas é que é feita uma avaliação do rendimento escolar nos municípios e no estado e ultimamente, mesmo que não se trate de uma disputa entre os entes envolvidos, o IDEB tem servido de parâmetro para qualificar, aqui no Rio Grande do Norte, o desempenho dos prefeitos e da governadora Fátima Bezerra.
As últimas avaliações do IDEB foram realizadas em 2023 e divulgadas em 2024, segundo o Ministério de Educação, tanto no ensino médio quanto nos anos finais do ensino fundamental o Rio Grande do Norte ficou com o pior índice do país, de 4,1, abaixo da meta projetada para o estado, representando ponto negativo para a gestão da professora Fátima Bezerra. Apesar da justificativa de que o período da pandemia da Covid-19 tenha contribuído para o mau desempenho da Secretaria Estadual de Educação, embora os demais estados brasileiros, que alcançaram bons e maus resultados, também tenham sofrido as mesmas consequências da pandemia.
Na verdade, o IDEB não surgiu para que existisse disputa entre municípios e estados, mas é um dado concreto, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias e nesse aspecto, tanto municípios quanto o estado devem investir com mais eficiência em busca do melhoramento de seus índices, pois isso significará que o alunado estará alcançando melhores índices de aprendizado.
É de conhecimento público que a grande maioria dos municípios potiguares é desprovida de estrutura educacional para alcançar bons êxitos na continuada avaliação, mas já existem alternativas eficientes tanto no incentivo ao professorado quanto ao estímulo e reforço escolar ao alunado e isso deve ser aplicado principalmente neste ano de 2025, quando o INEP estará realizando novas avaliações que serão divulgadas no próximo ano.
Estado e municípios devem se dar as mãos em busca do constante aprimoramento para que o alunado alcance melhores resultados na base do ensino com reflexos positivos no aprendizado futuro.
ÁLVARO
Quem não tem perdido tempo para fazer política é o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) que está muito mais disposto a enfrentar uma disputa pela cadeira hoje ocupada pela professora Fátima Bezerra (PT) do que mesmo disputar uma das duas vagas do Senado Federal.
ZENAIDE
Quem acha que a senadora Zenaide Maia (PDS) é carta fora do baralho no jogo que envolve uma das cadeiras no Senado está completamente enganado. Além de fortalecida com muitas outras lideranças no interior do estado, Zenaide deverá ter o primeiro voto para o Senado nos principais colégios eleitorais como Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
BOLSONARISOU
O senador potiguar Rogério Marinho (PL) saiu da linha e disse que Lula está “velho, decrépito e senil”. Esse não é o estilo líder da oposição no Senado.
SAMBA
O deputado Ubaldo Fernandes (PSDB) quase que sambou no plenário da Assembleia Legislativa para celebrar o terceiro campeonato consecutivo da Escola de Samba “Malandros do Samba”. A tricampeã do carnaval de Natal tem sede nas Rocas e já homenageou o deputado, onde Ubaldo tem grande reduto eleitoral.
NACIONAL
Já com os olhares para as eleições de 2026, políticos começam a esmerar suas ações voltados a adversários para sentir a reação do eleitorado. Foi assim que o governador de Jorginho Melo (PL), de Santa Catarina, respondeu ao presidente Lula (PT), pelas redes sociais.
OFENSIVA
Ao saber que o presidente Lula dissera que Jorginho andava falando mal de sua pessoa, o governador de SC reagiu: “Não falo mal de você, Lula, falo a verdade. Por isso é que tua popularidade despencou na última semana. Veja, nosso Estado recebe apenas R$ 10,00 de volta de cada R$ 100,00 que mandamos pra Brasília. E enquanto vocês mandam uma migalha para cá, acham que a gente tem que soltar foguetes? Santa Catarina merece respeito. E o povo brasileiro também”.