EXTREMISMOS ABOMINÁVEIS
Ninguém pode negar que ao disputar a eleição presidencial de 2018 e se eleger presidente da República o então inexpressivo deputado federal Jair Messias Bolsonaro fez despertar o eleitor ideológico de direita e com isso se formou um exército com integrantes que nem bem sabe o que é ideologia, mas que se agregou a um grupo crescente movido sempre de um sentimento de impor derrota a candidatos da esquerda ideológica capitaneada pelo lulismo e sempre amparado pelos partidos como o PT, PSOL, PC do B, PSTU e outros menos representativos.
Daí precisou apenas de um passo para que o país se dividisse e passasse a vivenciar uma verdadeira guerra insuflada pelo extremismo da esquerda e da direita.
Relembrando o fatídico dia 8/1 com a invasão por tresloucados às sedes dos três poderes, em Brasília, quem nunca ouviu manifestações de eleitores radicais da esquerda afirmando com convicção de que o episódio que levou Adélio Bispo a desferir uma facada em Bolsonaro, em plena campanha eleitoral, nunca existiu? Quem não ouviu eleitores da extrema direita afirmar com convicção de que as cirurgias a que Lula se submetera recentemente eram “pura fantasia”? Aqui no RN, quem não se lembra da violência praticada pelo deputado federal Fernando Mineiro quando esmurrou manifestante do MBL que provocara a presidente do PT, Gleici Hoffmann em uma entrevista? Esses são exemplos mais visíveis, mas o Brasil também tem testemunhado outros episódios extremistas que motivam a violência sempre capitaneado por políticos de alto coturno que acreditam na máxima de “quanto pior, melhor”.
O extremismo, seja de qual matiz for, é pernicioso, é cego, é abominável e que em nada constrói. Mas é esse extremismo, da esquerda e da direita que tem tomado de conta das discussões e dos cenários cotidianos que invadem as redes sociais e que por conta de sua insensatez tem contribuído muito para que o eleitorado de centro ideológico tenha despertado e crescido nas últimas eleições, apontando o surgimento de novas figuras que venham comandar a política partidária nas várias regiões brasileiras.
EMPREGOS
A indústria salineira do RN vinha reivindicando a sua inclusão no PROEDI desde que o programa foi instituído, como forma de incentivo. Para o empresário salineiro mossoroense Renato Fernandes, o setor vai ganhar mais fôlego e poderá ser “responsável pela criação de cerca de 14 mil novos empregos”.
RADICALISMO
Em Natal, a gestão de Paulinho Freire (União Brasil) mal começou, aliás, nem completou 10 dias, e já tem blog ligado a esquerda cobrando ações do novo prefeito da Capital. Pode isso?
FUTURO
O que muitos estão procurando saber é sobre o futuro dos políticos de destaque no RN e que agora estão sem mandatos, a exemplo do ex-prefeito Carlos Eduardo, do ex-deputado federal Rafael Motta, do ex-senador Jean-Paul Prates e do ex-prefeito Álvaro Dias.
FUTURO 2
Dos quatro nomes citados, o ex-prefeito Carlos Eduardo é o mais silente de todos. O ex-senador Jean-Paul, que está no PT já disse estar aguardando sua convocação; o ex-deputado Rafael Motta, depois de ter disputado o pleito municipal de Natal deixou o Avante, mas já está em conversações para definir sua próxima sigla partidária para disputar o pleito de 2026; enquanto o ex-prefeito Álvaro Dias analisa o quadro à distância, podendo, como já disse, ser candidato ao governo, ao senado ou disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
FUTURO 3
Desde que perdeu a eleição que tinha certeza que ganharia, Carlos Eduardo tem adotado um silêncio sepulcral. E a essa altura ele não sabe nem se permanecerá no PSD que poderá estar se fundindo com o PSDB, de acordo com as conversas das cúpulas em Brasília.
VERÃO
Neste verão, as casas alpendradas nas praias da Grande Natal e por outros rincões serão palcos de muitas conversas sobre as campanhas eleitorais de 2026. Em pauta, as confabulações em torno da formação das nominatas para a disputa de vagas na Assembleia Legislativa e Câmara de Deputados.
VERÃO 2
E como “2026 está bem ali”, como sentenciou o ex-prefeito Álvaro Dias, os mais apressados, integrantes das siglas mais robustas, vão querer definições sobre candidaturas para o Senado Federal, com duas vagas, e o governo do estado.