A ENGORDA DA PRAIA DE PONTA NEGRA
Quando contarem a verdadeira história da chamada “engorda” da Praia de Ponta Negra vão ter que escrever vários capítulos para possibilitar contar a verdadeira epopeia que envolveu a ousadia administrativa do prefeito Álvaro Dias em fazer a desafiante obra.
É evidente que no mundo em que vivemos, em ocasiões como essa, sempre aparecem aquelas pessoas para torcer contra o empreendimento e daí surgem opiniões divergentes – em sua maioria exageradas de ambos os lados – criando celeumas dignas de incontáveis capítulos de novelas.
Não se tenha dúvida que até a obra ser utilizada em sua plenitude pela população vários capítulos serão rascunhados para contar episódios até mesmo dantescos para retratar a retirada de areia do fundo do mar.
Em toda sua história, desde que o prefeito Álvaro Dias decidiu consolidar esse seu sonho de dotar a principal praia de Natal com uma faixa de areia apropriada, ou melhor, proporcionar a implantação do Aterro Hidráulico na Praia de Ponta Negra em seus 4 quilômetros, com 100 metros de largura na baixa mar, o questionamento entre técnicos da Prefeitura do Natal e do Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente (IDEMA) chegou ao auge do embate pessoal, inclusive com invasão da sede do órgão estadual do meio ambiente.
Agora, no momento em que o empreendimento vai tomando forma e se tornando realidade aos olhos de todos, novos questionamentos voltam a tomar conta das discussões, inclusive sobre qualidade e tonalidade da areia, da existência de cascalhos e outros itens mais explicados pelos técnicos, mas não resta a menor dúvida de que a obra dos sonhos do prefeito Álvaro Dias irá marcar a sua passagem pela Prefeitura do Natal, pois estará proporcionando à principal indústria de Natal, no caso o turismo – anteriormente denominada da “indústria sem chaminés” – um marco propulsor na atração de turistas de todas as partes do mundo, contribuindo decisivamente para a economia do município.
KAPPAPHYCUS
Quem está chegando a Natal para passar alguns dias com familiares é o professor potiguar Maulori Cabral, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Maulori tem estudo aprofundado sobre o cultivo da alga marinha denominada de Kappaphycus Alvarezii, rica em potássio e que poderá contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado.
CULTIVO
Esse tipo de alga marinha já tem autorização do IBAMA para seu cultivo em Estados do Sul, a exemplo de Santa Catarina, e a luta junto ao órgão federal é para que o Rio Grande do Norte receba também essa autorização e desenvolva essa atividade ao longo dos seus 400 quilômetros de costa marinha.
CARTEL
Só o PROCON que não consegue enxergar a cartelização do mercado de combustíveis no Rio Grande do Norte. Até meados do final do mês de novembro o preço da gasolina em Natal, por exemplo, variava entre R$ 5,45 e R$ 6,40, dependendo da área onde estivesse o posto de combustível.
CARTEL 2
Entrou o mês de dezembro e sem que a Petrobras ou a Refinaria Clara Camarão anunciassem qualquer aumento nos preços dos combustíveis, eis que o preço do litro da gasolina passou a custar R$ 6,69 em todo o mercado natalense. Acorda, PROCON.
BR-304
Quem anda eufórico com a notícia de que a duplicação da BR-304 vai realmente acontecer é o vice-governador Walter Alves, depois de sua conversa com o ministro dos Transportes, Renam Filho, que é do mesmo partido de Waltinho, o MDB. O ministro assegurou que agora já existe o projeto executivo da obra e que em 2025 a duplicação vai acontecer.
DUPLICAÇÃO
Na verdade, essa história da duplicação de BR-304, ligando Natal a Mossoró, já vem sendo prometida pelo governo federal desde a época em que o então deputado federal Henrique Eduardo era o presidente da Câmara dos Deputados – e aí já se vão quase 10 anos – mas somente agora é que o projeto executivo da obra está sendo desenvolvido. É aguardar 2025.
PRESSÃO
Profissionais de enfermagem do RN fazem movimento de paralização na manhã desta quarta-feira, 11, para pressionar deputados estaduais a votarem em favor da inclusão do Piso da Enfermagem no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, A categoria também quer atrelar as 30 horas ao piso.
PISÃO
Técnicos da Secretaria da Fazenda Estadual andaram “pisando na bola” com a retificação dos índices do ICMS para os municípios potiguares. Decorridos 14 dias da publicação definitiva desses índices – que deveria ter ocorrido no mês de setembro, a exemplo de anos anteriores – A SEFAZ republicou a portaria com novos índices, trazendo prejuízo para vários municípios.