ALTOS IMPOSTOS, QUASE NENHUMA GARANTIA
Em meio a uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo recentemente imposta pelo atual governo, o cidadão brasileiro se vê desamparado. Paga-se caro por bens e serviços, mas a garantia sobre a qualidade e a durabilidade do que se consome parece ser uma miragem. Essa realidade é palpável em dois setores cruciais: o de combustíveis, com a qualidade de gasolina e diesel em constante questionamento, e o de bens duráveis, como os eletrodomésticos, cuja vida útil se encurta a cada nova geração de produtos.
No que tange aos combustíveis, as notícias de adulteração de gasolina e óleo diesel são recorrentes. O consumidor, que abastece o seu veículo, muitas vezes não tem a certeza de que o combustível adquirido em postos de bandeira branca ou até mesmo em grandes redes é genuíno.
A falta de fiscalização eficaz por parte do governo federal abre brechas para que práticas ilícitas prejudiquem não apenas o bolso do consumidor, mas também a performance e a durabilidade dos motores de carros e caminhões. A alta carga tributária, que incide diretamente sobre o preço final dos combustíveis, deveria, em teoria, vir acompanhada de um serviço de vigilância e proteção ao consumidor mais robusto. No entanto, o que se observa é uma inércia que coloca o cidadão em uma posição de vulnerabilidade.
Paralelamente, o mercado de bens de consumo duráveis, como geladeiras, máquinas de lavar e televisores, apresenta um cenário preocupante. A obsolescência programada, uma prática que reduz intencionalmente a vida útil dos produtos para forçar novas compras, parece ser uma regra, e não a exceção. Eletrodomésticos que duravam décadas no passado, hoje, apresentam falhas logo após o término da garantia de fábrica, resultando na aquisição de novas peças e em contratação de mão de obra técnica recomendadas pelo fabricante, até que haja uma “aposentadoria precoce” daquele objeto. Essa realidade tem levado muitos consumidores a buscar por seguros de longo prazo, pagando um valor adicional para ter uma cobertura estendida, como se a durabilidade do produto fosse um opcional, e não uma obrigação do fabricante.
Essa situação é um reflexo do despreparo do governo federal em assegurar a qualidade dos produtos que chegam às mãos dos brasileiros. O que se espera é uma fiscalização mais rigorosa, com penalidades severas para empresas que negligenciam a qualidade e a durabilidade de seus produtos. É imperativo que o governo atue de forma proativa, protegendo os direitos do consumidor e garantindo que o alto preço pago por bens e serviços seja justificado. O cidadão brasileiro merece ter a confiança de que o dinheiro investido na compra de um produto, seja ele um litro de gasolina ou uma geladeira, garante a qualidade e a longevidade que se espera. A falta de garantia é mais do que um problema de mercado; é um descaso com o cidadão que, no final das contas, é o maior prejudicado.
150 ANOS
No próximo dia 9, o município de Macau estará celebrando os seus 150 anos de emancipação política e com isso uma vasta programação terá inicio a partir do dia 5, com a abertura da FLIMA – Feira Literária de Macau, sob a coordenação de Doroteia Dantas.
FLIMA
A Feira Literária de Macau acontecerá nos dias 5 e 6 próximos, com o lançamento na praça de vários títulos de macauenses natos ou por adoção. Autografando seus livros na FLIMA estarão o escritor e jornalista Vicente Serejo, o jornalista Tadeu Oliveira, o poeta e escritor Alfredo Neves e o jornalista Cyro Pedrosa, além de outros talentos que estão confirmando participação no evento.
PROGRAMAÇÃO
Há 50 anos, estavam presentes nas comemorações do 1º Centenário de Macau os escritores Walter Wanderley, Manoel Rodrigues de Melo, Fagundes de Menezes e o poeta Aparício Fernandes. Agora, uma nova geração de escritores e poetas vai abrilhantar os 150 anos do aniversário de Macau. O DIÁRIO DO RN estará fazendo cobertura e informando sobre os eventos.
REENCONTRO
Dentro das festividades dos 150 anos de Macau que se prolongarão entre os dias 5 e 9 de setembro, vai acontecer também a 19ª Festa do Reencontro, no dia 6, na Praça da Conceição, sob a organização de Fernando Lopes, ocasião em que macauenses ausentes se reencontrarão para celebrar os festejos.
CELEBRAÇÃO
A Praça da Conceição, palco de vários acontecimentos históricos há mais de 100 anos, estará abrigando grande parte de toda a programação para celebrar os 150 anos de emancipação política de Macau, a ser celebrado no dia 9 de setembro.