BRASIL, UMA TRAJETÓRIA DE CONTRASTES
Nos últimos 25 anos, o Brasil tem trilhado um caminho complexo, marcado por alternâncias de poder, escândalos de corrupção e ciclos de crescimento e recessão. Ao longo desse período, o país assistiu a importantes transformações sociais e econômicas, mas também se viu estagnado em diversas áreas, gerando um sentimento de frustração e um questionamento sobre seu lugar no cenário global.
Uma das características mais marcantes da política brasileira nas últimas décadas foi a hegemonia de um partido no poder. O Partido dos Trabalhadores (PT) governou o país por 15 anos, de 2003 a 2016, e voltou ao poder em 2023. Essa longa permanência no poder coincidiu com um período de crescimento econômico impulsionado pelo ‘boom’ das commodities. Houve avanços significativos no combate à pobreza e na expansão da classe média, mas a prosperidade não foi suficiente para blindar o país de crises políticas.
Os escândalos de corrupção, como o Mensalão e a Lava-Jato abalaram as estruturas políticas do país e levaram à prisão importantes lideranças, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que posteriormente teve suas condenações anuladas, abrindo desconfianças na motivação política do judiciário que se alastra até os dias de hoje. A crise política culminou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016, abrindo espaço para um período de forte polarização e instabilidade.
Apesar de alguns avanços, o Brasil enfrenta o desafio de se tornar um país mais competitivo e produtivo. A trajetória de crescimento, muitas vezes impulsionada por fatores externos, não se traduziu em melhorias estruturais, como em educação, infraestrutura e tecnologia. O país ainda lida com a informalidade, a desigualdade e a baixa produtividade, fatores que dificultam um crescimento sustentado a longo prazo.
Em contraste, outras nações da América Latina, como Chile e Colômbia, têm feito progressos em áreas específicas. No entanto, é importante ressaltar que a Argentina, frequentemente citada como exemplo, enfrenta uma das mais graves crises econômicas de sua história, com hiperinflação e pobreza crescente. O Brasil, apesar de seus desafios, mantém uma economia mais robusta e diversificada, o que o coloca em uma posição mais estável.
O Brasil se encontra em um ponto de inflexão. O país tem a oportunidade de construir um futuro mais próspero e equitativo, mas para isso será preciso enfrentar de forma transparente e eficaz os problemas estruturais que persistem, superando a polarização política e priorizando o desenvolvimento sustentável e inclusivo, desde que o governo cesse suas gastanças incontroláveis que ameaçam levar o país a um estado de recessão, como preconizam economistas confiáveis.
ZENAIDE
Entre as reflexões surgidas sobre a corrida eleitoral de 2026 está a avaliação da situação da senadora Zenaide Maia (PSD) que pretende renovar o seu mandato por mais 8 anos, se mantendo defensora intransigente do governo Lula.
ZENAIDE 2
Enquanto no cenário nacional a senadora Zenaide Maia se mostra fiel ao governo do Partido dos Trabalhadores (PT), no âmbito estadual ela se distancia da governadora Fátima Bezerra (PT) que a principio gostaria de fazer dobradinha com a integrante do PSD na disputa pelas duas vagas do Senado Federal, em 2026.
ZENAIDE 3
A permanecer aliada do prefeito Alysson Bezerra como se fora gêmeos univitelinos, a senadora Zenaide Maia corre o risco de não ganhar votos da direita e de perder votos da esquerda, uma vez que há a preconização de que o pleito no RN seguirá a atual tendência nacional da divisão ideológica, principalmente nas escolhas dos dois representantes potiguares no Senado Federal.
STYVENSON
Enquanto a senadora Zenaide Maia (PSD) tenta superar a preferência que o eleitorado potiguar tem pela governadora Fátima Bezerra (PT) para uma das vagas disputadas para o Senado Federal, o senador Styvenson Valentim (PSDB), segundo as pesquisas até o momento já publicadas, surfa na onde de preferência dos eleitores norte-rio-grandenses.
ÁLVARO
Enquanto não emplaca com a candidatura de sua preferência, que é a de ser governador do estado, o ex-prefeito Álvaro Dias não tem demonstrado publicamente por outra opção e por precaução – estratégia – já lançou o nome de Joana Guerra como candidata a deputada federal.
EZEQUIEL
Quem pensa que o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza está pretendendo trocar o legislativo estadual pela Câmara dos Deputados, está completamente enganado.
EZEQUIEL 2
O deputado seridoense tem sua reeleição garantida e pensa mesmo em lançar sua irmã, Milena Galvão, atual vice-prefeita de Currais Novos, a deputada federal. Mas há um condicionamento: Milena só será candidata a deputada federal, caso haja o aumento de cadeiras para o Rio Grande do Norte. Passando de 8 para 10 cadeiras na Câmara dos Deputados.