A BANALIZAÇÃO DE UM HORROR
Por que o termo “nazista” virou arma política?
O nazismo, um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade, foi um movimento político e ideológico de extrema-direita que floresceu na Alemanha nas décadas de 1920 e 1930, culminando no regime totalitário de Adolf Hitler. Suas bases assentavam-se em pilares como o nacionalismo radical, a supremacia racial – especialmente a ariana, com a perseguição sistemática de judeus, ciganos, homossexuais e outros grupos considerados “inferiores” – o antissemitismo virulento, o antissocialismo e o totalitarismo. A prática nazista foi marcada pela violência extrema, propaganda massiva e controle absoluto da vida pública e privada. Exemplos concretos incluem as Leis de Nuremberg, que em 1935 retiraram a cidadania dos judeus e proibiram casamentos e relações sexuais entre judeus e não-judeus. A Noite dos Cristais (1938) foi um movimento orquestrado que resultou na destruição de sinagogas, lojas e casas de judeus, além de assassinatos e prisões em massa. O auge da barbárie nazista foi o Holocausto, o genocídio de aproximadamente seis milhões de judeus, executado em campos de extermínio.
Além disso, o regime nazista empreendeu uma guerra de agressão que devastou a Europa, causando dezenas de milhões de mortes.
O uso abusivo do termo “nazista”, apesar da clareza histórica sobre o que foi o nazismo, assistimos, com crescente frequência, à sua banalização e ao uso distorcido do termo por grupos ideológicos, especialmente setores da esquerda, especialmente os mais radicais do PT e PSOL Não raro, indivíduos que contestam veementemente ações ou pensamentos de esquerdistas são rotulados pejorativamente de “nazistas” ou “fascistas”. Essa prática, além de desrespeitar as vítimas reais do nazismo, revela uma preocupante estratégia retórica. A razão para essa qualificação reside, em grande parte, na tentativa de deslegitimar o opositor. Ao associar alguém ao nazismo, um regime intrinsecamente ligado à maldade e à opressão, o objetivo é anular qualquer argumento ou crítica, colocando o “acusado” em um patamar moralmente indefensável.
É uma tática de demonização, que busca desumanizar o adversário e justificar qualquer forma de reação contra ele. Além disso, a generalização do termo reflete uma falta de nuance e de compreensão histórica. Ao aplicar um rótulo tão pesado a qualquer discordância, perde-se a capacidade de analisar as reais diferenças ideológicas e políticas. Ignora-se que existem diversas correntes de pensamento à direita do espectro político que, embora possam ser conservadoras ou liberais, em nada se assemelham aos princípios totalitários, racistas e genocidas do nazismo. Essa simplificação empobrece o debate público e impede a construção de pontes ou a compreensão mútua, fundamentais em uma democracia saudável.
PESQUISA
Segundo a pesquisa do Instituto DATAVERO divulgada ontem, aqui no Diário do RN, o pré-candidato ao governo Alysson Bezerra (UB), além de liderar o levantamento de uma forma geral, também lidera a preferência entre os eleitores que apoiam a gestão do presidente Lula.
PESQUISA 2
Se levar em consideração esses e outros números, é provável que o bloco liderado pela governadora Fátima Bezerra (PT) repense sua decisão em apoiar Cadu Xavier (PT) e engendrar conversas para atrair Alysson (UB) para receber o apoio, mesmo sabendo que anteriormente o prefeito de Mossoró tenha feito severas críticas à gestão da petista.
PESQUISA 3
Por sua vez, Alysson Bezerra (UB) está assumido publicamente para votar na senadora Zenaide Maia (PSD) com o objetivo de renovar o seu mandato enquanto que Zenaide já tem um vínculo com o PT de Fátima Bezerra.
CACOETE
Em editorial, “O cacoete autoritário do lulopetismo”, o Estadão, edição de 19/08, destaca: “Governo Lula aproveita a comoção com pedofilia online para rascunhar um projeto que suspende redes sociais sem necessidade de ordem judicial, apenas pela vontade do órgão do Executivo”.
E O VENTO LEVOU
A vereadora natalense Brisa Brachi (PT) vai ter dificuldade em comprovar que o evento Rolé Vermelho, pago com recursos do município, através de emenda parlamentar, em que se comemorou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, era, de fato, um evento cultural.
BRISA
Em seu depoimento, a vereadora Brisa Brachi finalizava dizendo: “Mas o mais bonito foi receber as mensagens dos artistas contratados para esse evento que aconteceu no dia 9 de agosto”. Ora, receber cachê para comemorar do que gosta, quem não ficaria feliz?
CASSAÇÃO
Depois de toda essa felicidade, resta saber como a vereadora petista vai enfrentar o processo de cassação de seu mandato, uma vez que o processo foi aberto na Câmara Municipal de Natal pelo placar de 23 votos a 3. O autor do pedido de cassação do mandato da petista, vereador Faustino, e a acusada, Brisa, não votaram no processo.