ALLYSON E SUAS ESTRATÉGIAS EFICIENTES
Ninguém menospreze as estratégias utilizadas pelo prefeito mossoroense Allyson Bezerra (União Brasil) em busca de seu crescimento político-eleitoral no Rio Grande do Norte, pois ele tem agido corretamente para alcançar o seu objetivo.
É bom lembrar que a primeira vitória de Allyson na disputa pelo executivo municipal se deu exatamente porque seus adversários – no caso, principalmente, a ex-governadora Rosalba Ciralini na disputa pela Prefeitura de Mossoró – se deu exatamente por conta que subestimaram “o menino” que disputava o pleito. E deu no que deu. Allyson se elegeu prefeito, derrotando uma oligarquia que mandava e desmandava no “país de Mossoró” há quase 8 décadas.
A eficiência das ações de Allyson foram se aperfeiçoando durante o seu primeiro mandato e ele pouco ligou quando tentaram minimizar suas estratégias nas redes sociais. Seus adversários falavam das “molecagens” que Allyson aprendeu a fazer e a divulgar seus feitos através do Instagram, no facebook e nos demais segmentos que ele utilizava para chegar com suas mensagens ao eleitorado norte-rio-grandenses, e ele pouco ligava.
O burgomestre teve habilidade em conquistar recursos financeiros do governo federal através dos senadores Rogério Marinho (PL), Styvenson Valentim (PSDB) e também da senadora Zenaide Maia (PSD), mas não teve nenhum constrangimento em romper politicamente com os dois parlamentares, mantendo relações de fidelidade política apenas com a senadora Zenaide Maia. É que ele já estava engendrando plano para viabilizar seu nome para disputar o governo do estado.
Habilidoso, mas sem pudor em romper politicamente com quem o ajudara a conseguir gordas verbas para viabilizar sua gestão, Allyson se afastou dos senadores Rogério Marinho e Styvenson Valentim, pois sabia que ambos ofuscariam seu nome numa disputa estadual. Ao encontrar suas “razões” para romper inicialmente com Rogério Marinho, que à época queria indicar o seu candidato a vice-prefeito na disputa municipal de 2024, Allyson já desenhava o quadro para uma possível renúncia viabilizando disputar a eleição ao governo do estado e escolheu – graças ao seu fortalecimento perante o eleitorado mossoroense – um “pau mandado”, como ele mesmo diz, para lhe substituir e continuar mandando na gestão. Estrategicamente perfeito.
Allyson só não contava com a enxurrada de denúncias de provável corrupção em sua gestão que já estão sob as lupas dos Ministério Público Federal e Ministério Público do RN como forma de empanar sua imagem com consequência inimaginável.
COMENTÁRIO
Ainda sobre a abertura da coluna, publicada na semana passada, envolvendo a rejeição de Lula e Bolsonaro, a leitora Marluce Paiva, professora da UFRN, fez seus comentários: “Caro primo, Bosco! Não concordo com você. Não sou petista de carteirinha, me considero uma pessoa de esquerda, talvez da esquerda-católica, seguidora do primeiro Francisco e agora do Papa Francisco. Aliás, meu líder é mesmo Jesus Cristo. Minha crença e ações são em favor dos pobres, dos que passam fome, ou como diria o Papa Francisco, dos que não têm terra, trabalho e teto”.
DEFESA
A professora Marluce Paiva passa a fazer a defesa de Lula e escreve: “Não existe nada em Lula que possa comparar com Bolsonaro. Tenho certeza que você sabe que a lava-jato foi uma grande farsa, montada por juízes e promotores desonestos. Aliás, a lava-jato teve um grande papel: mostrou a honestidade de Lula. Pois Moro, o juiz desonesto, provou que Lula era honesto, pesquisado no Brasil e no exterior”.
IMPRENSA
Fazendo desabafo contra a imprensa, a leitora relatou: “A imprensa tentou e tenta criar uma imagem negativa de Lula, mas termina não conseguindo. Lula está apurando e punindo o caso do INSS, que começou com Bolsonaro, e a imprensa tenta imputar culpa para Lula. Moro e sua quadrilha acabaram com parte das empresas do Brasil para favorecer o grande capital estrangeiro, particularmente o norte-americano. Isso foi provado: construção civil, indústria naval. Fizeram como os militares golpistas de 1964, que acabaram com a nossa querida Macau”.
ESPAÇO
Cada leitor/leitora tem a sua convicção, a qual respeitamos. Aqui, o espaço estará sempre aberto para quem desejar se manifestar, desde que nos limites previstos pela legislação, sobre qualquer assunto, especialmente sobre os assuntos polêmicos.
ELEIÇÃO
Os petistas Fernando Mineiro e Natália Bonavides votaram, na noite da segunda-feira (16), contra a urgência em derrubar o decreto do IOF. Robinson Faria (PP), João Maia (PP), General Girão (PL), Carla Dickson (UB) e Benes Leocádio (UB) votaram contra o governo, enquanto o deputado Sargento Gonçalves (PL) escafedeu-se. Sinal de que a campanha eleitoral de 2026 já começou.