O GOVERNO LULA E OS NOVOS IMPOSTOS
Não bastasse a duvidosa reforma tributária que levou o Brasil a conquistar o 1º lugar mundial na alíquota de impostos, o governo Lula teima em manter a gastança em busca da recuperação da popularidade perdida por conta de “bate-cabeças” entre seus auxiliares mais diretos.
Depois do precipitado anúncio para ter fiscalização de depósitos via pix também nos bancos digitais – e o propósito era mesmo o de ter controle para posterior cobrança de impostos – quando o governo perdeu a batalha da comunicação e também levou um tombo na avaliação de sua popularidade, a gestão Lula 3 parece ter perdido o rumo das atitudes na tentativa de recolocar o país nos trilhos do desenvolvimento.
Os atuais números da economia aparentemente até que mostram um país em ritmo de desenvolvimento, mas para o Tribunal de Contas da União e também para economistas que avaliam o quadro econômico nacional sem envolvimento ideológico, a previsão não é nada confortável para os próximos anos, com previsibilidade, inclusive, de dificuldades maiores para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. Isso quer dizer, trocando em miúdos, que o governo federal, seja ele de esquerda, de centro, de direita ou de qualquer outro espectro ideológico, terá dificuldades em cumprir com o pagamento das aposentadorias, pensões e benefícios de proteção continuada como já chegou a acontecer na Grécia, e acontece na Colômbia.
Não se sabe de onde vem o “fogo amigo” dentro do governo, mas a verdade é que a área econômica, capitaneada pelo ministro Fernando Haddad, vem sofrendo constante pressão exatamente pelas indevidas soluções apresentadas na tentativa de fechar as contas governamentais, sempre com consequências para parcela da população.
O recente decreto ministerial, sob o conhecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que alterava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF não teve sobrevivência sequer para chegar ao Congresso Nacional e já foi transformado com foco na alteração de cobrança de impostos sobre as Letras de Câmbio do Agro, as bets (casas de apostas virtuais), as fintechs (empresas que usam tecnologia para inovar no sistema financeiro) e outros títulos de crédito, e isso tem deixado a legislativo em pé de guerra contra o governo.
Com os principais partidos coligados se manifestando contra as últimas ações do governo, inclusive cobrando o corte de gastos, dificilmente o presidente Lula terá condições de cumprir as metas só pensando em aumentar impostos.
PRESSÃO
Partidos políticos que ocupam ministérios na gestão de Lula 3, a exemplo do Progressistas e União Brasil, estão pressionando fortemente o governo a recuar com a nova proposta de aumento de impostos. Esses partidos da base governista só estão fazendo essa pressão toda por conta da queda de popularidade de Lula.
BOLSONARO
O ex-presidente chega ao Rio Grande do Norte depois que deixou parcela de seus admiradores constrangidos com as atitudes durante seu depoimento perante o ministro Alexandre de Morais, ocasião em que convidou seu algoz para compor a chapa como seu companheiro de chapa numa eventual disputa presidencial.
DESPROPÓSITO
Além de o convite feito ao ministro Alexandre de Morais ser inconveniente, o ex-presidente Bolsonaro sabe que no momento se encontra inelegível até 2030 e por isso mesmo, em respeito à decisão judicial, nem deveria ter abordado tal assunto perante o magistrado. Soou como um desrespeito em momento de extrema seriedade.
DESCULPAS
Já o ato em que se desculpou e confessou que não tinha provas para o que havia dito irresponsavelmente sobre a honestidade dos ministros do STF, Bolsonaro teve um ato de humildade e pediu desculpas, o que para muitos foi um ato de covardia.
DESCULPAS 2
E esse episódio foi exposto pelo ministro Alexandre de Morais fora do script, pois não tinha relação com a denúncia de suposto golpe contra a democracia.
VISITA
Neste segundo dia de sua estada no RN, Bolsonaro continua a cumprir agenda que deveria ter acontecido em abril. É uma agenda política no projeto denominado de Rota 22. Ele vem para prestigiar o senador Rogério Marinho (PL) e conquistar mais espaços para o seu Partido Liberal. É ainda o maior líder nacional que representa a direita e a extrema-direita.
DESERTIFICAÇÃO
Será na próxima terça-feira, 17, às 14h, na sede do IBAMA, o Seminário em alusão ao Dia Nacional de Combate à Desertificação e à Seca. A programação é de responsabilidade do IBAMA em parceria com a Fundação Verde “Herbert Daniel”, UFRN e IDEMA/RN