LULA VERSUS BOLSONARO, ATÉ QUANDO?
Você, amiga leitora, amigo leitor, está incluído entre esses 60% que responderam à pesquisa do Instituto Quaest, se manifestando contrários às candidaturas de Lula e Bolsonaro?
Pois é, parece que o Brasil está acordando. Ou melhor, está se mostrando saturado dessa disputa extremista e insólita entre o lulismo e o bolsonarismo. O que é preciso é sair dessa mesmice de discutir apenas nomes como se fossem eles o que existe de melhor entre os brasileiros.
Jair Messias Bolsonaro foi um “acidente” na política brasileira. Saiu da condição de deputado federal sem expressão, emergiu do chamado baixo clero na Câmara dos Deputados e por um acidente de percurso chegou à condição de presidente da República. Radicalizou com o Congresso, foi inábil junto aos veículos de comunicação optando pelas redes sociais onde seus liderados, em grande parte, enveredaram pela proliferação de fake news e onde o radicalismo odiento ganhou espaços. Seu governo até que alcançou algumas conquistas graças a uma parcela de integrantes tecnicamente competentes, mas o seu particular estilo de buscar soluções através do autoritarismo o fez perder o rumo da convivência harmoniosa entre os poderes e a eleição presidencial em 2022. Hoje, padece em razão de uma série de erros históricos que podem lhe valer o retiro temporário ou definitivo da vida pública. A centro-direita e a direita ideológica têm nomes representativos que podem muito bem dar novo rumo ao país.
Luiz Inácio Lula da Silva, que tenha sido ou não uma criação da grande imprensa mostrou competência ao abandonar o radicalismo inicial de sua carreira política ao implantar o chamado “Lulinha, paz e amor” e amparado por uma equipe tecnicamente competente apresentou conquista sociais e econômicas para o Brasil, mas começou a se desvirtuar ao acampar no campo da corrupção onde seus asseclas impuseram ao Brasil o chamado Escândalo do Mensalão como preparativo para outras investiduras na mesma área da corrupção.
Lula e o PT, até então autodenominados como diferenciados dos demais políticos e partidos, caíram na vala comum dos corruptos depois das denúncias formuladas pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB), em 2005. E era só o começo da trajetória de atitudes ilícitas dentro de um governo populista que atingiu o ápice da corrupção com a Operação Lava-Jato, cujo conteúdo pode até ter havido combinação entre juiz e procuradores, com julgamento até mesmo em indevida Comarca Judicial como querem crer alguns, mas as confissões espontâneas, as delações premiadas, a condenação dos confessadamente envolvidos e a devolução de recursos subtraídos na ilegalidade dos conchavos na maior empresa estatal brasileira que é a Petrobras, deixarão na história marcas da comprovação do envolvimento de Luiz Inácio Lula da Silva e seus asseclas no maior escândalo de desvios de recursos públicos do Brasil, com ressonância internacional.
Hoje, Lula conduz o Brasil sob ventos de tempestades com a constante criação de novos impostos e mesmo com a economia mostrando números positivos, as perspectivas são sombrias como preveem economistas que analisam os números da gastança desenfreada de um governo populista em busca de recuperação de sua popularidade. Enquanto isso, Bolsonaro que alcançou popularidade através do combate ao Partido dos Trabalhadores, ao lulismo e também em razão de seu extremismo, amarga sua inelegibilidade até 2030 por conta de um julgamento de desafeiçoados no Tribunal Superior Eleitoral – TSE e aguarda decisão do Superior Tribunal Federal – STF, onde conta com vários desafetos, sobre a possível prisão por conta de comandar suposto golpe contra a democracia brasileira.
Assim a manifestação de 60% do eleitorado brasileiro contrário às presenças de Bolsonaro e Lula no cenário político, e com suas reputações manchadas, reflete a esperança de renovação dos quadros na política nacional, mesmo com o necessário apoio de ambos.
Que assim seja.
NOVIDADE
A novidade do momento no quadro sucessório para 2026 é a palavra do senador Styvenson Valentim (PSDB) em relatar, com ressalva, sua decisão em disputar a eleição como candidato ao Governo do Estado. Ele ressalta que só será candidato a governador, “caso Rogério decida não disputar”.
ROGÉRIO
Em sua entrevista concedida ao “Canal Livre”, da Band News, o senador Rogério Marinho foi sabatinado por vários entrevistadores de peso e se mostrou hábil e seguro nas suas colocações, inclusive reconhecendo erros de Bolsonaro que não seriam mais repetidos.
ROGÉRIO 2
Durante sua entrevista ao “Canal Livre”, na noite do último domingo, Rogério Marinho confirmou que é candidato ao Governo do Estado do RN, em 2026.