A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados retoma nesta quarta-feira (9), a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
A Constituição e o regimento da Câmara estabelecem que a prisão de deputados seja analisada pela CCJ e pelo plenário da Casa.
Na primeira reunião dedicada ao assunto, os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Fausto Pinato (PP-SP) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) pediram mais tempo para analisar o caso.
Atualmente a reunião possui 38 parlamentares inscritos para discutir, podendo ter esse número aumentado. Os membros da comissão podem falar por 15 minutos e os não membros, por 10 minutos.
Em reunião nesta segunda-feira (8), os parlamentares tentaram, sem sucesso, chegar a um acordo para reduzir o tempo dos discursos. Uma possibilidade é os deputados analisarem um requerimento de encerramento de discussão após dez deputados falarem, mas ainda não há acordo sobre a aprovação.
Marielle foi morta em 14 de março de 2018. Brazão foi preso no dia 24 do mesmo mês ao lado de seu irmão Domingos Brazão, no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, a morte de Marielle foi idealizada pelos irmãos e planejada pelo ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Após ser preso, ele foi expulso do União Brasil e se encontra sem partido.
Com informações do g1.