Um residencial para idosos na capital potiguar teve atendimentos paralisados por ordem judicial. A decisão foi tomada após o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN), identificar uma série de irregularidades no funcionamento da instituição.
De acordo com o processo, o residencial não cumpria normas básicas de segurança e saúde para idosos. Entre os problemas encontrados estavam a falta de alimentos e medicamentos, condições sanitárias inadequadas, e a ausência de profissionais qualificados. Além disso, o estabelecimento também operava sem as devidas autorizações e alvarás. Nesse sentido, o Ministério Público alegou que a situação colocava em risco a vida e a dignidade dos idosos acolhidos.
Após tentativas de regularização e acordos não cumpridos, foi determinada a interdição imediata do local e a remoção dos acolhidos pela casa. A justiça pediu que os familiares dos idosos colocassem os acolhidos em outras instituições. A instituição também está proibida de atender novas pessoas, até que todas as irregularidades fossem resolvidas, garantindo a proteção dos direitos conforme previsto na legislação do Estatuto do Idoso. A justiça não informou o nome do abrigo.